Etíope ultrapassa Daniel Nascimento no fim, e africanos são bicampeões da São Silvestre.
Belay Bezabh vence no masculino, enquanto queniana Sandrafelis Cheber domina no feminino.
Por muito pouco o jejum de títulos do Brasil não chegou ao fim.
De volta ao calendário esportivo após o cancelamento em 2020, a nonagésima sexta edição da São Silvestre teve corredores da África, campeões da prova em 2018, novamente no topo do pódio.
No masculino o etíope Belay Bezabh ultrapassou o brasileiro Daniel Nascimento no quilômetro final para sagrar-se campeão com 44m54.
No feminino, Sandrafelis Chebet dominou de ponta a ponta e completou a prova em 50s07.
Etíope supera Daniel Nascimento no fim: A largada da elite masculina e do pelotão geral foi às 8h05 (horário de Brasília).
Diferentemente do feminino, os homens mantiveram um pelotão maior, com cerca de 15 atletas, nos primeiros quilômetros de prova.
O grupo foi se reduzindo até quatro corredores, com o queniano Elisha Rotich, o boliviano Hector Flores, o etíope Belay Bezabh e o brasileiro Daniel do Nascimento.
Rotich, campeão da Maratona de Paris e um dos favoritos para esta edição, foi aos poucos se desgarrando.
Flores também ficou para trás logo no início da subida da Avenida Brigadeiro Luis Antonio, e Daniel e Bezabh se alternaram na liderança.
O brasileiro, porém, sentiu o cansaço no aclive e caiu para a segunda colocação, que manteria até o fim (45m09). Bezabh cruzou na frente, com 44m54, para selar o bicampeonato.
"Há dois anos, eu falei que ia evoluir muito. Agora eu consegui o segundo lugar na São Silvestre, e vamos continuar evoluindo", disse Daniel, representante do Brasil na Maratona nas Olimpíadas de Tóquio e décimo primeiro colocado na última São Silvestre, em 2009.
Chebet sobra para o bicampeonato: O pelotão feminino da elite partiu às 7h40 (de Brasília), com praticamente todas as atletas retirando as máscaras de proteção logo após a largada, o equipamento de proteção só era obrigatório nas áreas de aglomeração, no início e no fim.
A queniana Sandrafelis Chebet e a etíope Yenenesh Dinkesa rapidamente dispararam na ponta num ritmo muito forte, com a brasileira Luisa Duarte as acompanhando nos dois primeiros quilômetros.
As africanas apertaram o passo e se isolaram cada vez mais.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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