Governo de São Paulo aumenta período de proibição de jogos, e Paulistão deve ficar mais tempo parado.
Federação Paulista de Futebol havia garantido retorno do campeonato para 31 de março.
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26) que o Estado ampliou, até 11 de abril, o prazo da fase emergencial de combate à propagação da Covid-19.
Na série de medidas restritivas, está inclusa a proibição de eventos esportivos, entre eles o Campeonato Paulista.
"Sobre os eventos esportivos, continuamos seguindo a recomendação do Ministério Público, de restrição na fase vermelha e nessa fase emergencial", disse Jorge Medina, membro do Centro de Contingência do Covid-19 do governo paulista.
O período anterior valia de 15 de março a 30 de março.
A Federação Paulista, contrária à paralisação, passou a arquitetar alternativas para manter os jogos em andamento.
Tentou, sem sucesso, convencer o governo e o Ministério Público a derrubarem a medida, estudou levar os jogos a outros estados e debateu com os clubes a possibilidade de ir à Justiça.
E garantiu que retornaria o campeonato em 31 de março.
Em nota no dia 22 de março, disse:
"Por fim, a FPF (Federação Paulista de Futebol) e todos os clubes participantes reiteram publicamente que o Paulistão Sicredi será retomado a partir do dia 31 de março e o término da competição acontecerá na data prevista, 23 de maio."
A Federação chegou a anunciar que havia desistido de buscar outros locais para os jogos e de judicializar a decisão, mas, logo depois, conseguiu levar duas partidas para Volta Redonda: Mirassol-SP e Corinthians-SP e São Bento-SP e Palmeiras-SP.
Por outro lado, não conseguiu um local para Ponte Preta-SP e Santos-SP, já que a Prefeitura do Rio de Janeiro vetou a realização da partida em São Januário.
São Paulo vive um momento crítico da pandemia.
Nesta sexta-feira (26), o Estado bateu o recorde de mortes registradas em um intervalo de 24 horas: 1193.
No total, foram mais de 70 mil óbitos por Covid em cidades paulistas.
A taxa de ocupação de UTI em São Paulo está em 91,6%.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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