Georginho resolve na prorrogação, e Brasil bate o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa América masculina de basquete.
Brasil sofre, mas vence os uruguaios pela segunda vez. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Seleção brasileira vai para o último quarto com 13 pontos de frente, deixa período extra acontecer, mas vence partida eletrizante por 83 a 76.
Georginho é cestinha com 18 pontos e converte bola de três decisiva no fim.
Depois de estrear nas Eliminatórias da Copa América masculina de basquete 2021 com vitória em casa sobre o Uruguai, o Brasil foi a Montevidéu para seu segundo desafio, novamente contra a seleção celeste.
E além de ter pela frente um adversário ávido por dar o troco, a seleção brasileira encarou também a torcida contra.
Os comandados do técnico Petrovic não se intimidaram, até sofreram com um apagão no último quarto, mas venceram fora de casa e na prorrogação por 83 a 76.
O Brasil começou tendo dificuldades com Bruno Fitipaldo.
O uruguaio brilhou com 14 pontos só no primeiro quarto.
Mas a seleção brasileira ajustou a defesa, passou a ser mais assertiva nos arremessos, e conseguiu abrir 13 pontos ao fim do terceiro quarto.
Só que os uruguaios conseguiram uma reviravolta, levando o jogo para a prorrogação.
No período extra, a tradição da camisa brasileira se impôs, e Georginho, do São Paulo, converteu uma bola de três fulminante para as pretensões uruguaias, garantindo o segundo triunfo brasileiro contra os anfitriões nas Eliminatórias.
Outro destaque do Brasil foi Yago, que apesar de um erro que quase foi fatal no último quarto, saiu de quadra com 17 pontos.
Pelo Uruguai, o excelente Fitipaldo anotou 30 pontos.
O formato das eliminatórias da Copa América: As eliminatórias da Copa América dividem 16 seleções em quatro grupos com quatro países em cada um.
Os três melhores avançam para o torneio.
O Brasil está no Grupo B com Paraguai, Uruguai e Panamá.
As seleções se enfrentam em confrontos de ida e volta.
Ainda esse ano, a seleção fará mais duas partidas pelas eliminatórias da Copa América, ambas em casa, contra Paraguai e Panamá, em novembro.
A Copa América é classificatória para o Pan de Santiago, no Chile, em 2023.
O jogo: O Brasil começou com o quinteto formado por Guilherme Santos, Georginho, Lucas Dias, Rafa Luz e Rafa Mineiro.
E quem largou na frente foi o Uruguai, com Bruno Fitipaldo em estado graça.
Preciso nos arremessos, ele foi o jogador mais acionado da seleção da casa, fazendo 14 pontos só no primeiro quarto.
Rafa Luz cometeu duas faltas nos primeiros 5 minutos e acendeu o sinal de alerta, principalmente por que os uruguaios abriam 6 pontos.
Mas com Georginho e Rafa Mineiro quentes, o Brasil voltou aos trilhos.
Ao fim do primeiro quarto, o Uruguai vencia por 22 a 17 com uma cesta no estouro do cronômetro de Joaquin Rodríguez.
Se o primeiro quarto do Brasil não foi espetacular, o segundo começou de maneira bem diferente: irrepreensível.
Com uma defesa atenta e as bolas caindo, a seleção logo empatou o jogo.
A primeira liderança veio numa bola de três de Léo Demétrio, que contribuía bem saindo do banco.
Yago passava a assumir o controle do ataque, pontuando bem, assim como Cauê Borges.
Só que o técnico Petrovic não se deu por satisfeito com a evolução e passou uma descompostura no time após alguns erros.
O Uruguai aproveitava o momento para voltar a incomodar.
Uma enterrada de Esteban Batista levantou a torcida e empatou o jogo.
No intervalo, o Brasil vencia por 40 a 37.
O Uruguai abriu a parcial com uma bola de três, mas o Brasil respondeu de imediato, com Lucas Dias.
Cometendo erros, o time celeste não conseguia ameaçar a liderança.
Yago brilhava com uma infiltração sensacional seguida de cesta e inflamava os companheiros.
Com uma roubada de Cauê seguida de bandeja, o Brasil abria 7 pontos.
Yago colocava uma bola de três, e a seleção abria sua maior vantagem: 10 pontos.
Os uruguaios seguiam sem respostas para o ataque do Brasil, e ao fim do terceiro quarto a seleção de Petrovic vencia por 60 a 47.
Foi um quarto de muitos erros de parte a parte, mas com alguns arremessos uruguaios que caíram com boa dose de sorte, animando a torcida.
Só que na ausência de Yago, Georginho assumiu a condição de problema para a defesa uruguaia.
Mas o Uruguai cresceu, cortando a vantagem para 3 pontos.
Yago errava num momento crucial, dando a oportunidade de reviravolta aos anfitriões. Yago quebrava uma sequência de ataques ruins do Brasil, esfriando o Uruguai com uma transição bem sucedida.
Com 4 pontos de vantagem a 1 minuto do fim, Fitipaldo colocou uma bola de três e o jogo ficou em um ponto.
Os uruguaios foram ao ataque e erraram um lance livre, jogo empatado a 19 segundos do fim.
Ninguém converteu quando teve a oportunidade, e a partida foi para a prorrogação.
Prorrogação: A celeste abriu dois pontos, mas o Brasil respondeu com Mineiro.
Uma bola de três de Rafa Luz pôs o Brasil na frente, um ponto.
Só que os uruguaios fizeram a cesta no ataque seguinte.
Falhas no rebotes brasileiro deram oportunidade ao Uruguai, que não aproveitou.
Os times trocaram cestas até o último minuto, se alternando na liderança.
Uma roubada de bola do Brasil a menos de um minuto deu a possibilidade de confirmar a vitória.
Georginho converteu uma bola de três a 37 segundos do fim com 4 pontos de frente, a vitória não escapou.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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