De virada, Brasil derrota a Polônia em Katowice e garante a terceira vitória na Liga das Nações de vôlei.
Liderado por Lucarelli e Leal, time perde primeira parcial, mas se recupera no confronto e vence diante da torcida polonesa pelo placar de 3 a 1, parciais de 22/25, 25/15, 25/21 e 25/17.
Brasil vence a terceira na Liga das Nações. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Após vencer os Estados Unidos por 3 a 0 e a Austrália por 3 a 2, a seleção brasileira entrou em quadra neste domingo (2) para encarar a anfitriã Polônia pela Liga das Nações masculina de vôlei, na cidade de Katowice.
E, na briga entre os campeões olímpicos da Rio 2016 e os atuais campeões mundiais, melhor para os primeiros.
Liderado por Leal e Lucarelli, o Brasil fez 3 a 1, de virada, com parciais de 22/25, 25/15, 25/21 e 25/17, garantindo seu terceiro triunfo na competição.
Lucarelli foi o maior pontuador do confronto, com 17 pontos, enquanto o polonês Szalpuk fez 15 no jogo.
O próximo compromisso da seleção brasileira masculina de vôlei na Liga das Nações será contra o time do Irã, no dia 7 de junho, em Tóquio, no Japão.
"A Polônia tem um grande time e, que, jogando em casa, é sempre muito agressivo e joga muito bem defensivamente. Uma vitória aqui é muito importante e pensando na competição também. Uma vitória de 3 a 1, pensando em pontuação, é um resultado muito bom", disse Lucarelli.
O jogo começou parelho, com as equipes se estudando.
O Brasil abriu dois pontos pela primeira vez com um bloqueio de Lucarelli, em 10 a 8, coincidentemente o primeiro da seleção nesse fundamento na partida.
O levantador polonês errou, e os brasileiros puseram três de frente.
Mas o tempo técnico ajudou a Polônia, que começou a apostar no saque flutuante, dificultando a vida da recepção brasuca, que estava mal.
Dessa forma, os europeus tomaram a dianteira.
Com a torcida empolgada, Fernando Cachopa errou o saque, e a parcial acabou em 25 a 22 para os mandantes.
O duelo se transformou na segunda parcial.
Se o bloqueio e a recepção não eram dos melhores no primeiro set, o Brasil corrigiu isso no segundo.
Dessa forma, o time verde e amarelo abriu cinco de frente.
A Polônia pediu tempo, mas parecia atônita.
Vale destacar que, além da melhora nesses dois fundamentos, o cubano Leal passou a aparecer mais. Lomacz e Kwolek ainda tentaram esboçar a reação europeia, mas a seleção brasileira fechou, com autoridade, em 25 a 15, explorando o bloqueio adversário no último ponto.
Lucarelli errou o ataque, e a Polônia saiu na frente no terceiro set.
Mas o Brasil jogava bem, sobretudo com o cubano Leal.
O set, contudo, era mais equilibrado que o primeiro e o segundo, com as equipes disputando ponto a ponto.
No tempo técnico, o belga que comanda os poloneses citava Leal insistentemente.
Começando com um bloqueio de Lucão e contando com falhas do rival, o time de Fronckowiak abriu quatro.
Lucarelli apareceu, e o time verde e amarelo teve a chance do primeiro set point, mas não conseguiu. Em seguida, fechou em 25 a 21 com dois toques de Lomacz.
No quarto set, nova disputa intensa no início.
As equipes se revezaram na pontuação, até que Isac apareceu no meio da rede com um ótimo ataque e, em seguida, vez um ace.
O Brasil abriu dois de frente (8 a 6).
O bloqueio então funcionou de novo.
A Polônia esboçou uma reação, mas, de novo, a seleção passou a dominar.
Um balaço de Lucarelli chamou a atenção e, de novo, veio outro, a 125km/h, com Leal.
O cubano errou um passe bobo na sequência, e os poloneses fizeram no saque.
Mas, mais uma vez, a seleção mostrou foco para administrar a vantagem e se aproveitaram do nervosismo dos donos da casas.
Com um ataque de Lucão, veio o primeiro match point. Cachopa foi para o saque e mandou na rede.
E, com novo ataque de Lucão, o Brasil fechou o set em 25 a 17, e o jogo em 3 a 1 no placar.
O técnico Renan Dal Zotto não comandou a seleção brasileira mais uma vez.
O assistente Marcelo Fronckowiak liderou a equipe novamente.
Na sexta, o treinador foi informado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) da punição por uma conduta considerada antidesportiva durante o Campeonato Mundial de 2018.
Na ocasião, ele alegou que soltou bola de forma não intencional.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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