quinta-feira, 20 de junho de 2019

Empate na Arena

Uruguai sofre e tem VAR a favor para empatar com o Japão em Porto Alegre.

Resultado favorece o Chile, que pode liderar a chave isoladamente se vencer o Equador.

A zebra passeou pela cidade de Porto Alegre na noite desta quinta-feira (20). 

Em um jogo bastante movimentado, o Uruguai saiu atrás no marcador duas vezes e ficou somente no empate em 2 a 2 com o Japão, em partida disputada na Arena do Grêmio e válida pela segunda rodada do Grupo C da Copa América. 
Japão ficou duas vezes na frente, mas sofreu o empate. (Foto: Globoesporte.globo.com)
A produção ofensiva foi o grande destaque do jogo. 

No total, foram 39 finalizações e com 18 chances reais de gol. 

Além dos craques consagrados uruguaios e das jovens promessas japonesas, o VAR também foi personagem de destaque no confronto ao marcar penalidade a favor do Uruguai no primeiro tempo, Suárez marcou, e ignorar possível penalidade para o Japão no começo da segunda etapa.

O Japão estava em vantagem no marcador quando o árbitro Andrés Rojas foi chamado para rever uma disputa entre Cavani e Ueda na área japonesa. 

O atacante do Uruguai caiu após o defensor do Japão tentar bloquear a finalização. 

O responsável pelo árbitro de vídeo foi o colombiano Nicolas Gallo, com auxílio dos argentinos Nestor Pitana e Hernán Maidana. 

Após a confirmação da penalidade, Suárez empatou para os uruguaios aos 31 minutos do primeiro tempo. 

Para Sálvio Spinola, comentarista da TV Globo, a falta não deveria ter sido marcada.

No começo da segunda etapa, uma tentativa de drible de Nakajima se transformou em lance polêmico reclamado pelos japoneses. 

O meia do Japão caiu após choque com Giovanni González, dentro da grande área. 

O árbitro Andrés Rojas até retardou o início de jogo em alguns segundos, mas logo autorizou Muslera a reiniciar o jogo sem a necessidade de rever a decisão. 

Desta vez, Sálvio Spinola, comentarista da TV Globo, teria assinalado a penalidade.

Um jogo agradável e com boas chances para Uruguai e Japão na primeira etapa. 

É verdade que os sul-americanos estiveram mais presentes no setor ofensivo, com direito a criação das melhores oportunidades, mas os asiáticos não só também levaram perigo como abriram o placar em Porto Alegre, com Miyoshi. 

O empate veio sete minutos depois com Suárez, em cobrança de pênalti após auxílio do VAR. 

No total, foram 18 finalizações no primeiro tempo (10 conclusões para os uruguaios e 8 tentativas para os japoneses).

Com um futebol mais solto, o Japão voltou do intervalo assustando a defesa uruguaia, principalmente nos contra-ataques. 

Aos 13 minutos do segundo tempo, Miyoshi aproveitou rebote que parecia defesa tranquila de Muslera para completar para o gol e colocar novamente os asiáticos em vantagem. 

Dono de um forte poder ofensivo, o Uruguai contou com o defensor Giménez para empatar o jogo novamente. 

A bola de Suárez que poderia ser a da virada para o Uruguai, aos 34 minutos do segundo tempo, parou no travessão de Kawashima.

Pouco antes do cronômetro completar um minuto de jogo, Luis Suárez quase entrou para a história da Copa América ao tentar um chute do meio de campo. 

O atacante do uruguaio obrigou Kawashima a correr de volta para o gol, mas a bola passou perto, por cima.

O empate levou o Uruguai aos 4 pontos, ainda na liderança do Grupo C. 

A primeira colocação, porém, pode mudar de dono nesta sexta-feira (21). 

Para isso ocorrer, basta o Chile, que soma 3 pontos, vencer o Equador, que está zerado, em Salvador. 

Os japoneses estão na terceira posição, com um ponto. 

Na última rodada do Grupo C, o Uruguai vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Chile, no Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ, às 20 horas (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24). 

No mesmo dia e horário, Japão enfrenta o Equador no Mineirão, em Belo Horizonte-MG.

Fora da lista final do técnico Oscar Tabarez para a disputa da Copa América, o uruguaio Nico Lopez esteve na Arena do Grêmio na noite desta quinta-feira (20). 

Atacante do Internacional, Nico Lopez mora em Porto Alegre desde julho de 2016, quando trocou o Nacional de Montevidéu pelo Colorado.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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