Após gols anulados pelo VAR, Chile supera Colômbia nos pênaltis e está na semifinal.
Tesillo erra cobrança, e Alexis Sánchez mantém chilenos vivos na disputa pelo tricampeonato da Copa América, arbitragem retira gols de Aránguiz e Vidal no tempo normal.
Colômbia é eliminada sem sofrer gols.
O Chile está na semifinal da Copa América na base da insistência.
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Chile elimina a Colômbia nos pênaltis. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Na noite desta sexta-feira (28), na Arena Corinthians, depois de um 0 a 0 brigado e bem disputado contra a Colômbia, a seleção treinada por Reinaldo Rueda manteve a frieza, não errou uma cobrança sequer, venceu por 5 a 4 e se classificou, Tesillo errou para os colombianos.
Alexis Sánchez foi o responsável por acertar a última penalidade.
Vidal, Vargas, Pulgar e Aránguiz também marcaram para o Chile, ainda vivo na disputa pelo tricampeonato da Copa América, foi campeão em 2015 e 2016.
Os chilenos agora aguardam o vencedor de Uruguai e Peru, que duelam neste sábado (29), na Arena Fonte Nova.
O jogo semifinal será na próxima quarta-feira (3), às 21h30 (horário de Brasília), na Arena do Grêmio.
Em 2015 e 2016, a Roja também mostrou força mental nos pênaltis, vencendo a Argentina duas vezes nas duas finais.
Agora, de novo, Vidal, Sánchez e companhia mostraram tranquilidade e sequer deram chance a Ospina nas cobranças.
Em 2018, a seleção já havia sido eliminado da Copa do Mundo nos pênaltis, para a Inglaterra, Uribe e Bacca erraram na ocasião.
Desta vez, James Rodríguez, Cardona, Cuadrado e Mina bateram bem, mas Tesillo errou a última cobrança, beliscando a trave e vendo a bola sair.
A Colômbia deixa a Copa América sem ter sofrido um gol sequer no tempo normal das partidas.
De acordo com o comentarista Paulo César de Oliveira, do Grupo Globo, o árbitro Nestor Pitana acertou ao anular os dois gols do Chile no tempo normal: um de Aránguiz, por causa de impedimento de Alexis Sánchez, e outro de Vidal, por toque de mão de Maripán.
Yerry Mina, colombiano que fez sucesso no Palmeiras, não teve vida fácil na noite desta sexta-feira (28), na arena do rival Corinthians.
Vaiado durante toda a partida, só ganhou aplausos quando acertou sua cobrança de pênalti e comemorou com a dancinha de sempre.
Foi um jogo pegado, com poucos espaços e muita disposição, a cara de uma Taça Libertadores da América, apenas nove finalizações, sendo cinco para os chilenos.
A Colômbia começou melhor, com marcação alta na saída de bola chilena e algumas chances de gol logo cedo.
Aos poucos, porém, o Chile passou a ter o domínio do meio-campo e a armação das principais jogadas, aí as chances começaram a surgir, mais até pelo alto, com Aránguiz e depois Maripán.
Aránguiz também fez um gol aos 15 minutos do primeiro tempo, mas o VAR, sempre atento, ajudou o árbitro Nestor Pitana a anular a marcação, já que Alexis Sánchez estava impedido no início da jogada.
No fim, Mina e Alexis ainda se estranharam numa discussão.
A Colômbia teve, de novo, bons minutos iniciais com a pressão sobre os zagueiros e volantes chilenos.
Mas, assim como no primeiro tempo, o Chile conseguiu criar as chances mais perigosas e dar trabalho ao goleiro Ospina.
Vidal chegou a marcar, mas o VAR ajudou Nestor Pitana a anular outro gol, a bola tocou na mão de Maripán antes de Vidal finalizar.
A seleção chilena não desanimou e continuou criando mais.
No melhor lance, Vargas tentou toque por cobertura, e Ospina fez grande defesa (ganhou até um abraço de Medina na sequência).
No fim, os dois times pareciam já se conformar com a disputa de pênaltis.
O jogo começou com 20 minutos de atraso porque o Chile chegou em cima da hora na Arena Corinthians, cerca de 19h30 (horário de Brasília), com o duelo marcado para começar às 20 horas (horário de Brasília).
Após alguma deliberação, ficou acertado que a partida teria início às 20h20 (horário de Brasília).
A delegação chilena demorou demais a sair do hotel numa sexta-feira (28) à tarde, na zona sul de São Paulo, tendo de se deslocar até o extremo leste da cidade.
Um atraso previsível...
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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