Ainda sem Leal, Brasil domina Estados Unidos e abre campanha na Liga das Nações com vitória.
Suspenso, técnico Renan Dal Zotto não comandou a seleção, mas Marcelo Fronckowiak conseguiu levar o Brasil ao triunfo tranquilo por 3 a 0.
Fernando, levantador brasileiro no duelo contra os Estados Unidos. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Cubano naturalizado, Leal fica no banco.
A seleção brasileira de vôlei começou com a mão direita o caminho na Liga das Nações, importante competição que reúne as principais seleções do mundo.
Nesta sexta-feira (31) em Katowice, na Polônia, a equipe venceu os Estados Unidos por 3 a 0, parciais de 25/22, 25/22 e 25/23, em partida que poderia marcar a estreia de Leal, cubano naturalizado, com a camisa verde-amarela.
Mas, ele ficou o tempo inteiro no banco, por opção do treinador Marcelo Fronckowiak, que ficou no lugar de Renan Dal Zotto, suspenso pela Federação Internacional.
O time titular do Brasil foi formado por Isac e Lucão no meio de rede, Wallace de oposto, Fernando de levantador, e os ponteiros Douglas e Lucarelli. Thales e Maique se revezaram como líbero.
Alan e Flavio entraram durante o jogo.
No regulamento da Liga das Nações (antiga Liga Mundial), as 16 equipes se enfrentam por cinco semanas, sempre em grupos de quatro times.
No fim do longo período, todas as equipes terão se enfrentado e, na classificação geral, os cinco primeiros passam para a fase final, que será em Chicago, nos Estados Unidos.
Os donos da casa já estão pré-classificados.
A semana decisiva será entre os dias 10 e 14 de julho.
O técnico Renan Dal Zotto não comandou a seleção brasileira.
O assistente Marcelo Fronckowiak liderou a equipe na estreia contra os Estados Unidos.
Nesta sexta-feira, o treinador foi informado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) da punição por uma conduta considerada antidesportiva durante o Campeonato Mundial de 2018.
Na ocasião, ele alegou que soltou bola de forma não intencional.
No terceiro set, quando o Brasil liderava por 15 a 11, o levantador Fernando Cachopa sentiu o posterior da coxa ao subir para um bloqueio.
Saiu da partida mancando, dando lugar para Thiaguinho, que entrou muito bem também.
Depois de um começo complicado, em que os Estados Unidos abriram 5 a 1, a seleção foi se encontrando na partida.
Quando perdia por 16 a 13, uma sequência de cinco pontos, com destaque para os bons saques de Wallace, levaram o Brasil para 18 a 16.
Depois, manteve as viradas de bola para fechar em 25 a 22.
Ao contrário do que aconteceu na primeira parcial, dessa vez o Brasil tomou conta do placar desde o início.
Forçando bem o saque e aproveitando os contra-ataques, o time fechou em 25 a 22.
Os Estados Unidos cometeram dez erros, o que facilitou o caminho da seleção.
Douglas e Wallace seguiam como os destaques da seleção, com um ótimo aproveitamento no ataque.
Tudo caminhava para ser a mais fácil das parciais para o Brasil.
O saque continuava forçado e entrando, principalmente com Lucarelli e Wallace.
Os americanos seguiram cometendo alguns erros.
A seleção tinha cinco pontos de vantagem, mas viu os americanos encostarem para 16 a 15.
Com a contusão do levantador brasileiro o ataque passou a funcionar menos, e o saque parou de entrar.
Mas no fim, o bloqueio de Isac funcionou, o ataque voltou a acertar as viradas de bola, e o placar ficou 25 a 23.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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