Palmeiras luta, mas Boca Juniors chega à final da Taça Libertadores da América com mais um gol de Benedetto.
Quando o time brasileiro pressionava no segundo tempo, atacante argentino saiu do banco outra vez para decretar o 2 a 2.
Benedetto comemora o segundo gol do Boca Juniors. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
O Palmeiras lutou bastante, mas não conseguiu superar o Boca Juniors na noite desta quarta-feira (31), na arena alviverde, no jogo de volta da semifinal da Libertadores.
Com o empate em 2 a 2, o Boca se classificou para a final da competição continental por ter vencido a partida de ida, na Bombonera, por 2 a 0.
O gol de empate foi do atacante Benedetto, que já tinha marcado duas vezes em Buenos Aires.
E a decisão será argentina: o River Plate eliminou o Grêmio na terça-feira (30) ao ganhar por 2 a 1 em Porto Alegre.
Será a décima primeira final de Taça Libertadores da América do Boca Juniors: o time argentino tem seis títulos (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007) e quatro vices (1963, 1979, 2004 e 2012).
O Palmeiras foi a quatro decisões (1961, 1968, 1999, quando ganhou e 2000).
A Taça Libertadores da América será decidida por times do mesmo país pela terceira vez, a primeira entre equipes argentinas.
As duas anteriores foram brasileiras: São Paulo-SP X Atlético-PR (2005) e Internacional-RS X São Paulo-SP (2006).
Aos 9 minutos do primeiro tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0, Bruno Henrique mandou para a rede uma bola cruzada por Dudu, mas o gol foi anulado com a ajuda do árbitro de vídeo.
Um minuto depois, antes de a partida recomeçar, o árbitro colombiano Vilmar Roldán, alertado pelo chileno Julio Bascuñán, marcou impedimento de Deyverson no início da jogada.
O árbitro nem quis ver o lance no monitor de TV ao lado do campo.
No primeiro tempo, Felipe Melo e Deyverson fizeram o tradicional gesto do árbitro de vídeo pedindo que Roldán fosse verificar o monitor.
Aos 26 minutos do primeiro tempo, Felipe Melo tomou cartão amarelo por supostamente acertar uma cotovelada em Pérez, e o volante queria a prova de que não tinha feito nada.
Aos 47 minutos do primeiro tempo, Pérez cortou um cruzamento para a área com o braço colado no corpo.
Deyverson ficou maluco, mas nem escanteio o árbitro deu.
Na transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno cornetou a arbitragem.
Felipão sofreu com o Palmeiras ao lado do gramado, mas o técnico adversário, Gustavo Schelotto, teve que acompanhar a partida do alto por causa de uma suspensão.
Até de falar com seus jogadores, antes ou no intervalo da partida na arena, ele estava proibido.
Seu irmão Gustavo é quem ficou no banco de reservas.
O primeiro tempo começou quente na arena do Palmeiras.
Empurrado pela torcida, o Verdão tentou encurralar o Boca Juniors com três bolas cruzadas para a área.
Aos 9 minutos do primeiro tempo, na primeira bola trabalhada pelo chão, Bruno Henrique completou para a rede uma bola cruzada por Dudu, mas o árbitro colombiano Vilmar Roldán, auxiliado pelo VAR, marcou impedimento de Deyverson no início da jogada.
Depois disso, o Boca passou a ter a bola nos pés e, na base do toque, abriu o placar aos 17 minutos do primeiro tempo, com Ábila ultrapassando Luan após cruzamento de Villa.
Então, aberto, o jogo ficou lá e cá.
Mais nervoso, o Palmeiras chegou de forma menos organizada, mas perigosa.
Só que o Boca também teve chance de aumentar a vantagem: foram seis finalizações cada, com três chance reais de gol para a equipe argentina contra duas da equipe brasileira.
Com a missão de fazer quatro gols para ser finalista, o Palmeiras foi para cima desde o primeiro minuto do segundo tempo.
E a pressão deu certo com dois gols de zagueiros: aos 7 minutos do segundo tempo, Luan empatou o placar; aos 15 minutos do segundo tempo, em pênalti sofrido por Dudu, Gómez virou para o Verdão.
Felipão teve que tirar Willian, machucado, mas Borja quase fez o terceiro gol alviverde assim que entrou, aos 17 minutos do segundo tempo.
O problema é que, aos 24 minutos do segundo tempo, Benedetto, que já tinha feito os dois gols argentinos na partida de ida, novamente entrou e foi para a rede.
Com o 2 a 2, o Verdão teria que fazer mais três gols na metade final do segundo tempo, por isso, o ritmo caiu.
Aos 31 minutos do segundo tempo, Zárate ainda acertou a trave de Weverton.
O Palmeiras terminou com 63% de posse de bola e 19 finalizações contra 10 do adversário, que foi mais perigoso: cinco chances reais contra quatro.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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