O São Paulo levou o título do Torneio da Flórida, o primeiro do técnico Rogério Ceni, e logo num clássico contra o Corinthians.
Nos pênaltis, o Tricolor bateu o time do Parque São Jorge por 4 a 3, após empate sem gols no tempo normal, num jogo marcado por polêmicas no primeiro tempo e chances perdidas no segundo.
Assim como diante do River Plate, na semifinal, Sidão decidiu novamente e pegou duas cobranças: uma de Fellipe Bastos e outra de Marciel.
Cássio defendeu o pênalti de Araruna, mas não evitou a derrota alvinegra.
Sidão brilhou mais uma vez na disputa de pênaltis. Depois de ter ajudado o Tricolor a se classificar contra o River Plate, ele pegou as cobranças de Fellipe Bastos e Marciel.
No fim, 4 x 3 Tricolor.
E Sidão parece, cada vez mais, ser o candidato a sucessor de Rogério Ceni na meta são-paulina.
Não à toa, o goleiro levou o troféu de melhor jogador do torneio.
Quase nada de bola, praticamente tudo de pancadaria. Corinthians e São Paulo esqueceram as palavras futebol e amistoso no vestiário do Bright House Networks Stadium.
Os rivais protagonizaram cenas de UFC no primeiro tempo: Bruno X Marquinhos Gabriel, Camacho X Thiago Mendes, Maicon X Kazim, Fagner X Buffarini e Gabriel X Wellington Nem.
Exceção feita ao pênalti de Pedro Henrique em Chavez, não marcado aos quatro minutos, e de jogadas isoladas de Wellington Nem, pouco se viu de futebol.
Sobraram jogadas violentas.
Na mais forte delas, Bruno acertou chute em Marquinhos Gabriel e uma confusão generalizada foi iniciada.
Exaltados, Maicon e Kazim trocaram empurrões.
Foram expulsos.
O zagueiro do São Paulo jurou Camacho na saída do campo e bateu boca com um torcedor.
Um minuto antes da confusão, o volante do Corinthians deu carrinho forte em Thiago Mendes e levou amarelo.
No fim, uma solitária finalização de Wellington Nem encerrou a etapa inicial do UFC em Orlando.
O futebol voltou a ser o esporte no segundo tempo e houve espaço para solidariedade no Majestoso com gritos de "vamo, vamo Chape" da torcida.
Também neste sábado, a Chapecoense recebeu o Palmeiras em amistoso na Arena Condá.
No campo, o Corinthians de Fábio Carille voltou melhor com as alterações diante do São Paulo de Rogério Ceni.
Muito por conta das entradas de Marlone e Fellipe Bastos, no lado alvinegro, e também pela saída de Wellington Nem, o melhor são-paulino no primeiro tempo.
Fellipe Bastos serviu Marlone e Giovanni Augusto em duas ótimas chances, mas eles perderam na frente de Sidão, responsável por substituir Denis.
Mesmo caso de Romero, após bom cruzamento de Giovanni Augusto.
Pelo São Paulo, Cueva e Gilberto, duas vezes, ficaram no quase.
Depois de uma falta no segundo tempo, a torcida Tricolor gritou o nome do agora técnico Rogério, especialista no fundamento.
Do banco, o ídolo do Morumbi trocou Chavez por Gilberto na etapa final.
Pelo Corinthians, Kazim teve sua primeira chance como titular neste sábado (21).
Atuou por menos de 20 minutos, mal tocou na bola e acabou expulso após a confusão generalizada entre os times.
O inglês naturalizado turco precisa provar a Fábio Carille que tem reais condições de brigar por uma vaga entre os titulares.
Rogério Ceni começou bem no Tricolor do Morumbi. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Final, São Paulo-SP (Brasil) campeão 0 (4) Corinthians-SP (Brasil) vice-campeão 0 (3)
Depois da amarga derrota para o Corinthians, o torcedor do Vasco ficou bastante desconfiado.
E se ainda é cedo para tirar qualquer tipo de conclusão, pelo menos o sábado teve um sabor especial com a vitória de 1 a 0 sobre o River Plate, em Orlando, pelo Torneio da Flórida.
O resultado deu ao time da Colina o terceiro lugar na competição.
A atuação ainda ficou distante do que a torcida sonha, mas a música "contra o River Plate sensacional..." pode ser ecoada em novos versos depois que Nenê bateu uma falta e estufou a rede na segunda etapa para, assim como Juninho Pernambucano em 1998, decidir o duelo.
O próximo compromisso do Vasco é pelo Campeonato Carioca, domingo, dia 29, contra o Fluminense, no Engenhão. Atual bicampeão, o time entra para defender o título e ir em busca do tri.
O Vasco não fez muito mais a não ser se defender nos primeiros 45 minutos.
Com a linha de marcação muito baixa, viu o River trocar passes com toda calma.
É bem verdade que o time argentino não conseguiu criar muito, mas a timidez da equipe de Cristóvão chamou atenção.
A saída de Evander, machucado, logo aos 15 minutos, fez com que Andrezinho entrasse para melhorar um pouco a saída de bola.
O Vasco teve leve melhora e quase abriu o placar já no fim do primeiro tempo quando Thalles encobriu o goleiro e mandou no travessão.
O calor deu uma trégua na segunda etapa, e o jogo ficou mais corrido.
Cristóvão trocou a dupla de zaga Rodrigo/Luan por Rafael Marques/Jomar.
E foi aí que o River passou a criar várias chances, tendo dois gols anulados por impedimento, um deles de forma equivocada.
Martin Silva mostrou o reflexo de sempre, e Nenê voltou a ser decisivo quando, à la Juninho no Monumental, cobrou falta com maestria, deixando o goleiro Batallia plantado.
Com uma bola no travessão, um cruzamento que quase complicou a vida da zaga do River, um chute na rede pelo lado de fora, e muita luta, Thalles foi o destaque do Vasco contra o River Plate.
Apesar dos quilinhos a mais e mesmo não deixando a sua marca, mostrou ser a principal arma ofensiva do time de Cristóvão Borges.
Jogou quase os 90 minutos, deixando o campo aos 42 do segundo tempo.
Nenê marcou no River. Assim, como Juninho em 1998. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Final, Vasco-RJ (Brasil) em terceiro lugar 1 River Plate (Argentina) em quarto 0.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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