Em sua melhor atuação no Sul-Americano Sub-20 até aqui, o Brasil conseguiu uma vitória (quase) tranquila sobre o Paraguai, por 3 a 2, que acabou valendo a classificação para o hexagonal final da competição.
Apesar da reação rival nos minutos finais, o time de Micale teve o adversário sob seu controle durante praticamente toda a partida e venceu com justiça.
Os flamenguistas Matheus Sávio e Felipe Vizeu e o tricolor Richarlison abriram 3 a 0 para a Seleção, e Jesus Medina descontou no apagar das luzes para os paraguaios, que jogaram quase todo o segundo tempo com um homem a menos.
Os resultados da rodada classificaram o Brasil antecipadamente.
Além disso, com o empate entre o Equador (vice com quatro pontos) e Chile (terceiro com dois), o time de Micale disparou na liderança do Grupo A com sete pontos.
Os outros três times da chave somam um ponto, sendo que o Paraguai é o único com três partidas e está em situação delicada.
Apenas os três primeiros avançam de fase, e a Seleção já não pode mais ser ultrapassada por três rivais.
Agora, Brasil fecha a participação na primeira fase na próxima terça-feira, às 22h15 (de Brasília), contra a Colômbia.
A atuação do Brasil foi ainda melhor na etapa final, sobretudo nos 30 primeiros minutos.
Aos 11 minutos, Richarlison aproveitou lançamento de Caíque, com desvio de Vizeu, para marcar o segundo da Seleção.
Dois minutos depois Villalba facilitou a vida brasileira ao ser expulso por conta de uma entrada criminosa em Robson.
Aos 19 minutos, Felipe Vizeu recebeu um presente de Léo Jabá para, sem goleiro, marcar o terceiro. Com a vitória praticamente assegurada, a sub-20 brasileira ainda tomou um susto nos minutos finais:
Jesus Medina descontou de pênalti aos 35 e ainda marcou um golaço no ângulo aos 45 para colocar uma dose de drama na partida, mas ficou nisso.
O Brasil fez seu melhor primeiro tempo no Sul-Americano e saiu à frente no placar com justiça.
Foram três grandes chances nos 45 minutos iniciais: Richarlison acertou a trave,
Léo Jabá parou em grande defesa de Arzamendia e, na última delas, aos 37, Matheus Sávio contou com um desvio da barreira para abrir a contagem.
Do outro lado, só tomou susto numa bola mal rebatida por Caíque, que Ferreira mandou para fora.
Rogério Micale mexeu bastante em relação ao time que empatou com o Chile na última sexta-feira (20).
Recuperado de uma pancada na cabeça, Guilherme Arana voltou à lateral esquerda, e Robson e Gabriel ganharam chances na zaga.
Ele ainda tirou Lucas Paquetá e David Neres para promover as entradas de Matheus Sávio e Léo Jabá no setor ofensivo.
Esses dois últimos foram muito bem, em especial o atacante corintiano, e certamente vão dar aquela dor saudável na cabeça do treinador brasileiro nos próximos compromissos.
Brasileiros comandando o Grupo A. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Final, Brasil 3 Paraguai 2.
O Equador empatou com o Chile em 1 a 1, neste domingo, em Ambato, resultado que deixou o Brasil já classificado e ainda mais isolado na liderança do Grupo A do Sul-Americano Sub-20.
Apesar de sair na frente, a equipe da casa sofreu o empate nos minutos finais e deixou a seleção de Micale abrir três pontos na dianteira.
Agora, vai disputar as outras duas vagas da chave para o hexagonal final com o próprio Chile, com a Colômbia e com o Paraguai, que tem remotas chances.
Logo aos seis minutos de jogo, Jordan Sierra aproveitou erro da defesa adversária para deixar o time da casa em vantagem.
O empate chileno saiu aos 34 da etapa final. José Sierra aproveitou cruzamento da esquerda e se jogou na bola para deixar tudo igual.
Nos acréscimos, Quintero ainda foi expulso e deixou o Equador com um homem a menos.
Equatorianos e Chilenos não saíram do empate. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Final, Equador 1 Chile 1.
Uruguai e Argentina fizeram um clássico tenso na noite deste sábado, naquele que foi, muito provavelmente, o melhor jogo do Sul-Americano Sub-20 do Equador até agora.
Em duelo indefinido até o último segundo no Estádio Olímpico de Ibarra, os rivais empataram em 3 a 3, em um resultado que não foi bom para nenhuma das duas seleções.
O prejuízo foi menor para os argentinos, que sempre estiveram atrás no placar e evitaram a derrota nos acréscimos do segundo tempo.
Mais cedo, a Bolívia, que folgou na primeira rodada, estreou com vitória ao bater a seleção peruana por 2 a 0.
Os gols do triunfo foram marcados por Ronaldo Monteiro e Bruno Miranda e deixaram a equipe na primeira colocação do Grupo B com três pontos um à frente dos vices Uruguai e Argentina.
Peru e Venezuela – que tem um jogo a menos vêm atrás, com um ponto.
Apenas os três primeiros da chave se classificam para o hexagonal final.
Uruguai saiu na frente logo aos três minutos com um golaço de Rodrigo Amaral.
O atacante do Nacional levou pelo campo de ataque e soltou uma bomba com o pé esquerdo, sem dar chances a Macagno.
Só que o empate era questão de tempo e veio aos 23: Marcelo Torres recebeu lançamento de Molina, driblou Augustin Rogel e mandou para o fundo das redes.
Só que, antes da saída para o intervalo, já nos acréscimos, Ascacibar derrubou Olivera na área, e De La Cruz converteu a cobrança de pênalti, recolocando a Celeste em vantagem.
Diante da desvantagem, a Argentina voltou a pressionar na etapa final e foi premiada com mais um gol de Torres.
Ele recebeu cruzamento de Conechny e meteu a cabeça na bola para deixar tudo igual.
A partir daí foi pressão em busca da virada, Mansilla chegou a carimbar a trave, mas os argentinos cometeu mais um pênalti. Zalazar dormiu no ponto e derrubou na área Schiappacase, que foi para a cobrança.
O atacante do River-URU parou no goleiro na primeira tentativa, mas ficou com a sobra e conseguiu manda para o fundo das redes.
Só que ainda tinha tempo para mais. Perto do fim Bentancur foi expulso e deixou o Uruguai com um homem a menos em campo.
E, nos acréscimos, Lautaro Martínez dividiu com Rogel pelo alto, e o zagueiro da Celeste mandou contra o próprio patrimônio: 3 a 3.
Argentinos e Uruguaios ficaram no empate. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Final, Argentina 3 Uruguai 3.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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