Com Arena lotada, Corinthians vence Chapecoense no último lance e volta ao G-6.
Timão tem apoio de quase 40 mil, esbarra em grande atuação de Keiller, mas insiste e marca com Róger Guedes para enlouquecer estádio.
Time catarinense segue lanterna.
Na noite em que o Corinthians teve de volta 100% da capacidade de público na Neo Química Arena, os quase 40 mil torcedores presentes no estádio na noite desta segunda-feira (1º) precisaram esperar mais de 97 minutos para o grito de gol sair.
Valeu a pena.
No último lance, o Timão venceu por 1 a 0 a Chapecoense, lanterna absoluta do Campeonato Brasileiro, em jogo que fechou a vigésima nona rodada da competição, com um gol salvador de Róger Guedes após cobrança de escanteio.
A grande posse de bola, as chances perdidas e a ótima atuação do goleiro Keiller, da Chape, foram rapidamente esquecidas por uma Arena “enlouquecida” como não se via há pelo menos um ano e meio.
E o Timão volta ao G-6, já que o Internacional, rival direto pela sexta posição, perdeu para o São Paulo na rodada.
A vitória leva o Corinthians aos 44 pontos, na sexta posição, com três a mais do que o Internacional.
Já a Chapecoense, praticamente cumprindo tabela, segue com 13 pontos e segue longe do penúltimo colocado.
Com a liberação de 100% de público nos estádios de São Paulo a partir deste 1º de novembro, a Neo Química Arena recebeu 39.734 pagantes, para renda de R$ 2.267.484,60.
O torcedor apoiou o tempo todo, mesmo com o jogo se encaminhando para um frustrante empate, e acabou recompensado no final com o gol de Róger Guedes.
O Corinthians teve posse de bola (70%), circulação pelo meio, jogo quase todo no campo de ataque e sete finalizações, algumas delas exigindo boas defesas de Keiller, principalmente em uma chegada de Du Queiroz logo no início, que muitos torcedores que ainda chegavam à Neo Química Arena sequer viram.
O problema é que faltou infiltração na área, que teve Renato Augusto como referência e fazendo quase tudo, abrindo espaços, permitindo infiltrações, buscando a bola com os zagueiros e o volante Gabriel, que se mostrou “desnecessário” no contexto do jogo.
Apesar de tudo isso, a melhor chance do jogo foi da Chapecoense: em contra-ataque, a bola passou por Anselmo Ramon, Denner e chegou até Mike, que chutou cruzado e viu Matheus Donelli resvalar na bola, com força suficiente para ela bater na trave e voltar para as mãos do goleiro.
A Chapecoense só chegou com perigo no primeiro lance, com um toque de letra de Anderson Leite que Matheus Donelli defendeu.
Depois disso, só Corinthians no ataque, e na maioria das vezes pela direita, onde Gustavo Mosquito, que substituiu Gabriel no intervalo, deu trabalho aos marcadores e forçou faltas e cartões amarelos.
Novamente, porém, faltaram velocidade para abrir a defesa da Chapecoense e poder de finalização.
As melhores chances vieram pelo alto, em cabeçadas quase seguidas de Gil e João Victor que exigiram defesaças de Keiller.
Sylvinho demorou a mexer e só lançou Jô perto dos 30 minutos do segundo tempo, centroavante teve uma única chance, quando girou em cima do zagueiro e exigiu grande defesa de Keiller, o nome do jogo em Itaquera e grande responsável pelo empate até o último lance, quando Róger Guedes aproveitou a bola desviada de um cruzamento, chutou e deu a vitória ao Timão.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário