Cruzeiro e Vila Nova ficam no empate em jogo marcado por chuva e paralisação.
Clayton e Giovanni fazem gols de pênaltis.
Times estão longe do acesso e brigam para afastar Z-4.
Belo Horizonte viveu noite de temporal nesta segunda-feira (1º), e o duelo Cruzeiro x Vila Nova foi afetado diretamente.
A partida de abertura da trigésima terceira rodada da Série B começou em atrasado, após queda de energia no Independência.
Minutos após o horário de início (19 horas - horário de Brasília)), a bola rolou, ou melhor, tentou rolar.
Mas o gramado não suportou a chuva.
Aos 12 minutos do primeiro tempo, paralisação da partida.
O confronto retomou 38 minutos depois, após a drenagem do campo agir.
No retorno dos times, dois pênaltis foram marcados, um para cada lado.
Clayton abriu o placar para o Vila, aos 30 minutos do primeiro tempo, e Giovanni empatou a favor do Cruzeiro, aos 37 minutos do primeiro tempo.
O Cruzeiro chegou a 40 pontos, em décimo quarto lugar.
Precisa focar contra o Z-4, com cinco pontos de distância. Acesso já é impossível.
Com mais cinco jogos, a Raposa pode chegar a 55 pontos no máximo.
Avaí e Goiás, que fecham o G-4, somam 53 pontos cada e ainda jogam na rodada.
O Vila tem 43 pontos e se aproxima da pontuação da segurança anti-rebaixamento (45 pontos).
Está em décimo lugar, a 10 pontos da zona de classificação (faltando 15 pontos em disputa e com todos os outros clubes a jogar na rodada), e oito a mais em relação à região de rebaixamento para a Série C.
Ninguém empatou mais na Série B do que o Cruzeiro. São incriveis 16 partidas somando um ponto, sem vencer, e sem perder.
O que demonstra o motivo de o clube, por exemplo, não andar na tabela e ficar na segunda metade de baixo.
Apenas o Vitória, décimo oitavo lugar, tem números parecidos de empates: 15.
A Raposa chega a quatro jogos seguidos sem vencer.
O Vila Nova está preso no meio da tabela, mas é um dos times em ascensão de resultados na competição.
Chegou ao nono jogo seguido sem perder na Série B.
A última derrota foi para o líder Coritiba, fora de casa, em 17 de setembro.
Desde então, são cinco empates e quatro vitórias.
Foram 52% de posse de bola para o Vila Nova, contra 48% do Cruzeiro.
Com os dois times já sem chances reais de acesso, a luta era para manter o Z-4 distante.
Ainda durante o temporal, pré-pausa da partida, foi o time goiano quem levou perigo.
Clayton recebeu belo lançamento no "polo aquático" do Independência e bateu firme.
Fábio foi bem, fazendo uma defesa parcial e jogando para escanteio.
O árbitro custou, mas impediu o prosseguimento da partida em condições impraticáveis de futebol.
Equipes no vestiário, e longa espera até o gramado secar um pouco.
No retorno, quando o relógio corrido já apontava 49 minutos, Lucas Ventura deu um pisão em Alesson.
Via VAR, o pênalti foi marcado e convertido por Clayton.
A resposta do Cruzeiro foi na mesma moeda. Welligton Nem foi derrubado por Rafael Donato.
Giovanni na batida e tudo igual, 1 a 1.
A etapa final foi bastante amarrada.
O Vila Nova chegou bem pelo alto, com boas chances na pequena área do goleiro Fábio (Rafael Donato ficou no quase duas vezes).
Já o Cruzeiro não conseguia acertar o passe final para levar perigo.
Luxemburgo colocou o time para cima, mas faltou capricho nas tomadas de decisões.
Welligton Nem teve um chute colocado por cima do gol, e Giovanni foi um destaque, com chute de média distância.
O próprio Nem quase aproveitou cruzamento que passou por Marcelo Moreno, mas a bola escapou debaixo dos pés, na área do Vila Nova.
O Cruzeiro, agora, viaja para o Paraná e encara o Londrina no dia 5 de novembro, sexta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), pela trigésima quarta rodada.
O Vila Nova, por sua vez, só volta a atuar na Série B no domingo que vem, 7 de novembro (domingo), e recebe o Guarani em casa, às 18h15 (horário de Brasília).
O time goiano, entretanto, tem compromisso pela Copa Verde, o jogo de volta das quartas de final contra o Aquidauanense, na quinta-feira (4) (venceu a ida por 1 a 0, fora de casa).
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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