Athletico sai na frente, mas fica com um a menos e toma o empate do River no fim.
Furacão segura a pressão, abre com Bissoli no segundo tempo e perde um jogador, quando o River Plate ganha força e marca com Díaz aos 45 minutos.
O Athletico empatou com o River Plate na noite desta terça-feira (24), pelo primeiro jogo das oitavas de final da Taça Libertadores da América.
A partida na Arena da Baixada foi um exemplo de estratégia atleticana, que entendeu que não poderia ser superior em campo, sobretudo com oito desfalques por Covid-19 na véspera do jogo.
Autuori ensinou bem o "saber sofrer" durante o primeiro tempo, com a pressão do River Plate, mas que tinha pouco efetividade na hora da finalização, principalmente pela excelente atuação da defesa do Furacão.
O segundo tempo foi a hora do bote.
As mudanças no intervalo funcionaram, quando Bissoli recebeu na entrada da área, girou e chutou para o gol.
Só que aquilo que parecia o momento de calmaria se tornou em pura emoção: Reinaldo tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso.
O Athletico com um a menos em campo, mas com Thiago Heleno jogando por toda a defesa, e o River Plate tentando por todos os lados, Gallardo empilhando atacantes até que o empate veio, com Paulo Diaz, já aos 45 minutos do segundo tempo, mas que não tirou o brilho e a superação atleticana.
O jogo de volta será na terça-feira (1º) que vem, às 19h15 (horário de Brasília), no Estádio Libertadores da América, casa do Independiente, em Avellaneda.
O gol fora é critério de desempate.
Com isso, 0 a 0 dá River.
Empate por dois ou mais gols (2 a 2, 3 a 3...) dá Athletico.
E 1 a 1 leva para os pênaltis.
E quem vencer, claro, avança.
O Athletico teve pouca posse de bola no primeiro tempo, o River Plate foi mais ofensivo, mas o perigo rondou pouco os gols dos dois lados.
O Furacão, inclusive, teve a melhor chance com Richard, que recebeu dentro da área e, sozinho, isolou a bola.
O River seguia apertando, mas a defesa atleticana se mostrou segura e evitava as finalizações.
As duas maiores chances argentinas vieram de bolas paradas, com cabeceios em cima do goleiro Bento, que segurou bem.
O clima do primeiro tempo foi de que o Athletico, mesmo pressionado, controlou o jogo.
Com a avaliação de que a defesa estava segura, o técnico Paulo Autuori trocou dois atacantes no intervalo.
Bissoli entrou no lugar de Kayzer, e Carlos Eduardo saiu para Walter jogar.
E aí, meu amigo.
Que jogo!
Primeiro que a mudança funcionou com Bissoli recebendo na entrada da área e mandando para as redes.
Em sua primeira chance no segundo tempo, o Furacão marcou, e o jogo ganhou linhas dramáticas logo em seguida, quando Reinaldo tomou o segundo amarelo e foi expulso.
A disputa começou no banco, com Gallardo colocando jogadores de ataque, enquanto Autuori rearrumava a casa.
Pressão do lado argentino, controle atleticano e uma muralha chamada Thiago Heleno, que fez de tudo dentro da área, menos errar.
Só que a pressão do River Plate achou o caminho aos 45 minutos do segundo tempo, quando Paulo Díaz recebeu na área e cabeceou para o gol, que decretou o empate
O Athletico perdeu o seu goleiro titular Santos e o reserva Jandrei, ambos com Covid-19, para o jogo, e a pressão de enfrentar o River Plate na Taça Libertadores da América ficou para o jovem Bento, que fez seu primeiro jogo como profissional.
Seu desempenho foi preciso nos momentos que foi acionado, soube jogar com o time, não foi cobrado por nenhuma finalização e não teve culpa no gol de Díaz.
Tudo certo para o garoto
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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