Vitória segura empate com Náutico no Recife e mantém distância para Z-4.
Timbu pressiona no segundo tempo, mas não sai do 0 a 0 e permanece a cinco pontos do adversário, primeiro time fora da zona de rebaixamento da Série B.
O jogo entre Náutico e Vitória contrapôs dois times em situação difícil na Série B - que precisavam dos três pontos para respirar na tabela.
O empate em 0 a 0 apesar da pressão alvirrubra, porém, deixa as coisas mais ou menos do jeito que estavam.
O Timbu continua na zona de rebaixamento e está a cinco pontos de sair de lá, exatamente porque não conseguiu reduzir a distância para o rubro-negro baiano, o primeiro time fora da degola.
Se vencesse, o Vitória, décimo sexto colocado, ficaria a oito pontos do Z-4, aberto exatamente pelo Náutico.
Mas, sobretudo por ser obtido fora de casa, o empate não é de todo mau para o time de Eduardo Barroca.
Agora, o rubro-negro baiano tem 26 pontos em 23 jogos.
Mantém assim a margem de cinco pontos para a zona, já que o Náutico, décimo sétimo soma 21 pontos.
O próximo jogo do Náutico é no sábado (28), às 21 horas (horário de Brasília), contra o Juventude, no Alfredo Jaconi.
No mesmo dia, mas às 18h30 (horário de Brasília), o Vitória joga contra o CRB, no Barradão.
O primeiro tempo justificou por que as duas equipes estão na parte de baixo da tabela.
Não que tenha faltado entrega.
O que faltou foi organização, coordenação ofensiva e até um pouco de qualidade para ambos criarem chances.
A única finalização de algum perigo no primeiro tempo foi um chute rasteiro de Ruy, aos 17 minutos do primeiro tempo.
Ronaldo pegou.
O Náutico foi melhor no segundo tempo.
O Vitória, em contra-ataques, teve lances que poderiam se tornar perigosos, mas Léo Ceará matou algumas dessas jogadas, normalmente com decisões erradas, optando pelo drible em vez do chute, por exemplo.
Mas o Timbu, por outro lado, conseguiu ter mais presença e volume ofensivos.
Com dificuldades para penetrar na área adversária, arriscou muitos chutes de fora.
E criou boas chances dessa maneira Primeiro com Hereda, depois com Erick.
Ronaldo fez grandes defesas nos foguetes do lateral e do atacante alvirrubros.
O lance de mais perigo, no entanto, aconteceu aos 46 minutos do segundo tempo.
Dadá Belmonte, livre dentro da área, chutou na trave.
O goleiro Ronaldo foi o principal destaque do Vitória na partida, sobretudo no segundo tempo.
Ele fez duas grandes defesas em chutes de Hereda e Erick, garantindo o empate.
Antes, no primeiro tempo, já havia feito uma intervenção importante em finalização de Ruy.
No gol alvirrubro, foi dia de estreia.
Anderson chegou e já foi escalado por Hélio dos Anjos como titular.
Em seu primeiro compromisso pelo Timbu, ele não precisou trabalhar tanto.
Só foi exigido aos 30 minutos do segundo tempo, quando defendeu chute cruzado e rasteiro de Rafael Carioca.
O Náutico fez uma homenagem a Maradona, morto nesta quarta-feira (25) após uma parada cardiorrespiratória.
O capitão Ronaldo Alves entrou mostrando uma camisa alvirrubra com o número 10 e o nome do ex-meia argentino às costas.
Coube a Jean Carlos, o 10 do Timbu, vesti-la, mas seu futebol foi pouco "maradoniano".
O apoiador saiu aos 35 minutos do segundo tempo após uma participação discreta.
Em um dos últimos lances do jogo, caiu nos pés de Dadá Belmonte a chance de ganhar a partida para o Náutico.
Dentro da área, ele recebeu passe de Wilian Simões, teve tempo de ajustar o corpo e escolher onde ia chutar, mas a bola foi na trave.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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