Em "amistoso" dos classificados, reservas do Brasil tiram invencibilidade dos Estados Unidos na Itália.
Seleção fecha participação do Grupo I em primeiro e aguarda Itália, Polônia ou Sérvia na semi.
As escalações dos reservas davam o tom: nem Brasil nem Estados Unidos estavam lá tão preocupados com o resultado.
Classificados por antecipação para as semifinais do Campeonato Mundial masculino de vôlei, as duas seleções disputaram quase que um amistoso no Pala Alpitour, em Turim, nesta sexta-feira (28).
E nesse ritmo de treino de luxo, o Brasil tirou a invencibilidade dos americanos na competição.
Brasil venceu os Estados Unidos e avançou para as semifinais. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Vitória por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/18 e 25/19 e liderança do Grupo I assegurada.
A posição, no entanto, não diz muito até o momento.
O adversário da seleção só será confirmado com a conclusão da rodada nesta sexta-feira, com o confronto entre Polônia e Itália.
O Brasil pode pegar qualquer uma das duas seleções ou ainda a Sérvia, que já está classificada e folga nesta sexta.
As semifinais serão disputadas neste sábado, a partir das 12 horas (horário de Brasília).
Classificadas por antecipação, as duas seleções pouparam titulares.
No Brasil, as exceções foram Douglas Souza e Thales, que ainda alternava com Maique quando o a seleção defendia.
Os demais escalados foram William, Evandro, Kadu, Maurício Souza e Éder.
No time americano chamou a atenção o improviso do central McDonnell como ponteiro.
O primeiro set começou bastante parelho, com os Estados Unidos fazendo a diferença no bloqueio.
Quando Langois parou Evandro, os americanos abriram dois de vantagem em 11/9.
O Brasil reagiu pelas mãos de Kadu e Douglas, e quando reverteu a margem e abriu dois em 14/12, o técnico John Speraw pediu tempo.
Foram mais três pontos seguidos, e depois do segundo ace de Douglas, Speraw parou o jogo de novo (17/12).
Os Estados Unidos usaram principalmente os centrais para tentar descontar, e Marcelo Fronckowiak pediu tempo após erro de levantamento de Bruno, que entrou na inversão do 5-1.
Coube a Evandro encerrar a parcial: 25/20.
Lucas Loh entrou no lugar de Douglas no segundo tempo, o Brasil largou passeando.
Evandro, além de sobrar no ataque, marcou duas vezes no saque para abrir 8/3.
Os americanos diminuíram a diferença para dois em bons saques de Langlois, mas voltaram a ficar para trás.
Evandro, no ataque, Éder no bloqueio, e Loh, no saque, tornaram o placar elástico de novo (16/9).
Os Estados Unidos minaram a vantagem até ficar em apenas dois pontos.
Quando parecia que o jogo ficaria mais disputado (e emocionante), uma boa passagem de Maurício Souza esticou o marcador de novo.
E em ace de Wallace, com a bola tocando caprichosamente na rede, o Brasil cravou 25/18.
O passeio continuou no início do terceiro set.
Só quando Evandro cravou 5/0 o técnico John Speraw se deu ao trabalho de pedir tempo.
Em pontaço de saque de Éder, o placar chegou a 10/3, e o Estados Unidos pararam a partida de novo.
O jogo ficou chato, com os americanos totalmente apáticos em quadra.
Os brasileiros, também sem forçar, foram mantendo a margem.
Depois um ataque bem para fora de Kadu, com a diferença de “apenas” quatro pontos, Fronckowiak pediu tempo.
Isac entrou, e o Brasil seguiu sobrando.
Em ataque para fora, os Estados Unidos perderam a invencibilidade no Mundial: 25/19.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário