Brasil vence a China, faz lição de casa e divide a liderança da Liga das Nações.
Time comandado por Renan Dal Zotto passa invicto pela terceira etapa da competição e parte para a Bulgária, onde enfrenta Canadá, França e os anfitriões.
Missão cumprida para Renan Dal Zotto após a terceira semana da Liga das Nações.
Brasileiros comemoram a vitória sobre a China. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Quando deixou Goiânia com três vitórias sobre Japão, Coreia e Estados Unidos, o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei afirmou que o ideal seria sair da Rússia com o máximo de pontos possível.
Conseguiu: com a vitória sobre a China por 3 sets a 0 (parciais 25/20, 25/19 e 27/25 ), o Brasil divide a liderança da competição com a Polônia, ambas têm nove vitórias, mas os poloneses têm melhor saldo de sets porque perderam uma menos que os brasileiros.
Dos três adversários do fim de semana, a China era o menos temido.
Na terceira semana da Liga das nações, o Brasil já havia batido a Rússia (3 a 1) e o Irã (3 a 2), enquanto os chineses tinham apenas dois triunfos em todo o campeonato.
Além disso, em preparação para a Liga das Nações, o Brasil fez dois amistosos contra os chineses e venceu os dois confrontos.
O destaque do Brasil foi Wallace, que marcou 21 pontos para o Brasil (15 de ataque, dois de bloqueio e quatro de ace).
Apesar disso, no terceiro set o oposto deu lugar ao novato Alan, que teve a primeira participação na Liga das Nações e agradou.
Com nove pontos de Wallace, Brasil vence primeiro set: Renan iniciou o jogo com William, Wallace, Douglas, Maurício Borges, Isac, Maurício Souza e o líbero Thales.
A formação inicial da China contou com Jiang, Mao, Zhang, Chen, Rao, Duh e o líbero Tong.
O jogo começou equilibrado, com as duas equipes fazendo pontos no contra ataque.
William trabalhou especialmente pelas pontas, com Douglas e Wallace.
Na China, o destaque inicial foi Jiang. Com um belo ataque do central Isac, a primeira parada técnica teve o Brasil na frente, com 8/6.
O Brasil manteve sempre dois pontos de vantagem e nos 12 a 10, pediu desafio sobre uma possível invasão por baixo da rede que não aconteceu.
A China encostou: 12 a 11.
Com boas defesas de Thales e ataques fulminantes de Wallace, o Brasil abriu quatro pontos e chegou à segunda parada técnica: 16 a 12.
O time brasileiro manteve os quatro pontos de vantagem com William acionando também algumas jogadas pelo meio com Isac.
Com um erro de jogada pelo meio da China, o técnico Raul Lozano parou o jogo quando o Brasil abriu seis pontos: 22 a 16.
O Brasil ainda teve dois erros consecutivos, bloqueio em Maurício Souza e ataque para fora de Douglas, mas nada que desconcentrasse o time.
Com uma bela pipe para Maurício Borges, o Brasil fechou o primeiro set em 25 a 20.
Foram 16 pontos de ataque, um de bloqueio, e nove pontos de erro dos chineses.
China assusta, Wallace encaixa quatro aces consecutivos e Brasil vence: Isac abriu o placar para o Brasil no segundo set e Jiang empatou para a China.
O Brasil manteve o volume de jogo e Wallace continou cravando os ataques.
Com erros chineses, o Brasil abriu quatro pontos de vantagem: 6 a 2.
Lozano trocou Rao por Miao e a primeira parada técnica teve o Brasil na frente por 8 a 4.
A China encostou em 9 a 10 com um erro de ataque de Wallace e empatou após um bloqueio de Miao em Isac.
Na jogada seguintem William insistiu em chamar a jogada com Isac, que atacou para fora e fez a China passar o Brasil no placar pela primeira vez na partida, o 11 a 10 dos asiáticos fez Renan pedir tempo.
A China cresceu no jogo ao bloquear Wallace logo após o pedido de tempo brasileiro e abriu 12 a 10.
Com um ataque de Maurício Borges o Brasil respirou e conseguiu rodar a bola após três pontos consecutivos dos chineses.
Com um ace de Wallcace o Brasil empatou 15 pontos e, na sequência voltou a liderar com um contra ataque de Douglas.
Após a parada técnica, Wallace encaixou mais dois aces, o Brasil abriu 18 a 15 e os chineses pediram tempo.
Wallace continuou no saque, o Brasil abriu seis pontos e Lozano parou o jogo novamente nos 21/15.
Brasil fez a inversão do 5-1 no fim do set - com a entrada de Bruno e Alan no lugar de William e Wallace.
Com um pipe de Wallace, o Brasil fechou o set em 25 a 19.
Foram 18 pontos de ataque, quatro de saque e três em erros dos chineses.
Brasil passa sufoco, mas Isac fecha o jogo: Renan começou o terceiro set com Alan no lugar de Wallace, que foi o responsável pelo primeiro ponto brasileiro.
O set começou equilibrado, sem nenhum dos times se desgarrar no placar.
Com um bloqueio de Isac, a primeira parada técnica teve o Brasil na frente com 8 a 7.
A China empatou em 11 pontos com um ace de Zhang e abriu mais dois pontos com um bloqueio em Maurício Souza.
Com 13 a 11 para os chineses, Renan parou o jogo.
Com bom volume de jogo, os chineses se empolgaram e abriram quatro pontos na segunda parada obrigatória: 16 a 12, o pior momento do Brasil na partida.
Após o bloqueio da China e o Brasil perdendo por 17 a 12, Renan colocou Leo no lugar de Douglas.
Os asiáticos mantiveram a paciência pra manter a vantagem sobre os brasileiros.
O Brasil ainda conseguiu tirar três pontos e com 21 a 19, o técnico da China pediu tempo.
Com 22 a 20 para os chineses, Renan inverteu o 5-1, com a entrada Bruno e Wallace.
Deu certo: com ponto de Leo, o Brasil encostou no placar e ficou a apenas um ponto dos adversários.
Com um belo bloqueio de Wallace, o Brasil empatou em 22 pontos e Lozano pediu tempo para a China.
O Brasil passou à frente no bloqueio de Leo sobre o principal jogador chinês, Jiang, mas a China empatou em 23 pontos no ataque de Liu.
O set continuou equilibrado, mas com ace de Mao em cima de Leo, a China abriu 25 a 24 e o Brasil parou o jogo.
Wallace empatou, Maurício Souza foi para o saque e, com bloqueio de Isac, o Brasil chegou ao segundo match point.
E foi com um ponto do central que o Brasil fechou o set em 27 a 25 e o jogo em 3 sets a 0.
Mais uma vez, o ponto forte dos comandados de Renan foi o ataque, que conquistou 19 pontos, com mais três de bloqueio e quatro de erros dos adversários.
Na quinta semana da Liga das Nações, o Brasil não deve ter vida fácil em Varna, na Bulgária.
Além dos donos da casa e dos canadenses, o principal confronto deverá ser diante dos franceses, que estão em terceiro lugar na competição.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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