quarta-feira, 20 de junho de 2018

Estadual do Rio de Basquete

Após boicote de Botafogo, Flamengo e Vasco no último ano, Estadual de basquete está de volta.

Inscrições vão de 20 a 30 de junho. 

Arbitral para definir formato e datas será na primeira semana de julho. 

Tendência é de que a competição aconteça entre agosto e setembro.

O Campeonato Estadual de basquete do Rio de Janeiro está de volta. 

Se no ano passado Botafogo, Flamengo e Vasco boicotaram o torneio, nesta temporada as equipes unem forças ao lado da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro (FBERJ) para a realização da competição. 
Arena Carioca 1 deverá receber jogos do Estadual (Foto: Globoesporte.globo.com)
Na primeira semana de julho, um arbitral na sede da entidade marcará a primeira conversa entre os times para definição de datas e formato de disputa, que deverá seguir o que já ocorreu em outros anos: turno, returno e playoffs. 

Além dos três grandes, o Macaé se interessa e uma equipe de Niterói, do basquete amador, pode participar. 

A expectativa da FBERJ é que até seis times podem se inscrever. 

O torneio provavelmente será realizado entre agosto e setembro.

"O Estadual não depende da Federação querer ter ou não, depende dos clubes se inscreverem ou não. Depois que os clubes se inscrevem, até começar o campeonato eles podem se retirar. Se tiver começado já, tem uma sanção. Teve aquela problema lá no último, mas esse ano conversamos, e as inscrições estão abertas de 20 a 30 de junho. O arbitral deve acontecer na primeira semana de julho, precisamos ver quantos inscritos têm, ver a forma de disputa, mas basicamente é turno, returno e playoffs. Deve acontecer entre agosto e setembro, até porque a Liga deve começar em outubro. Estamos esperando que todo mundo confirme, se inscreva", comentou o presidente da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro (FBERJ), Álvaro Lionides Fortes de Almeida.

Na temporada passada, em agosto, os três times emitiram nota oficial em conjunto alegando falta de estrutura adequada para mandar os clássicos, que por orientação do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE), deveriam ser realizados com torcida única. Sem a liberação das principais arenas, como o Maracanãzinho, os times teriam que realizar os confrontos em seus ginásios de portões fechados ou com apenas a torcida mandante, por isso, optaram em abrir mão do torneio. 

Neste ano, o cenário das torcidas não deve mudar. 

Nenhum dos times tem esperança em conseguir a liberação dos clássicos com duas torcidas, mas o entendimento é de que é importante disputar o Estadual.

"Ano passado vetaram no Estadual e na Liga, não acredito que isso vá mudar essa questão de torcida única", falou o dirigente da FBERJ.

O Flamengo já definiu que jogará o Estadual na Arena Carioca 1. 

O clube tem o interesse em jogar o torneio e sentará para debater com os rivais o formato do torneio e a tabela. 

Vale lembrar que o NBB 11 começa em outubro nesta temporada, e o time tem compromisso na pré-temporada da NBA com um duelo contra o Orlando Magic no dia 5 de outubro, nos Estados Unidos. 

A ideia do clube é que a disputa, até pelo número de equipes, seja de "tiro curto".

O Botafogo tem o mesmo pensamento. 

Com um investimento maior que na temporada passada, a equipe quer jogar o Estadual e projeta suas partidas no ginásio do clube, o Oscar Zelaya, com a presença da sua torcida. 

No calendário, o time tem apenas o Novo Basquete Brasil além do Carioca, o que facilita a questão das datas. 

O Alvinegro acredita que o campeonato terá no máximo cinco equipes, mas acredita que a FBERJ não irá deixar de realizar a disputa.

No Vasco, o entendimento vai ao encontro dos rivais. 

O clube vai esperar o posicionamento da Federação no arbitral, mas a ideia é jogar em São Januário, na Arena Carioca 1 e quem sabe no Maracanãzinho. 

O Cruz-Maltino entende que o torneio é importante para dar entrosamento ao time que vem sendo formado. 

Além disso, a Liga Nacional de Basquete exige que seus filiados disputem os Estaduais para que possam jogar o NBB.

"Onde vão ser os jogos? Para isso que o arbitral funciona. Quem se responsabiliza é o mandante do jogo, cuida de toda parte operacional. Se o clube virar e falar que vai mandar na Arena, em seu ginásio, se o GEPE aprovar direitinho, é isso, finalizou o presidente da federação.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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