Garantido na fase final, Brasil vence a Polônia na Liga das Nações.
Evandro sai do banco e comanda vitória dos campeões olímpicos sobre os campeões mundiais.
A fase de derrotas definitivamente ficou para trás, em Varna. Neste sábado, o Brasil voltou a vencer na Liga das Nações.
Depois de abrir a quinta semana com vitória sobre os anfitriões australianos em Mlebourne, os campeões olímpicos desta vez superaram os campeões mundiais da Polônia.
Comandada pelo oposto Evandro, a seleção brasileira garantiu o 3 a 1 - parciais de 25/22, 25/23, 23/25 e 25/23, e confirmou a classificação para a fase final da competição, na França, a partir de 4 de julho.
Evandro comandou o Brasil contra a Polônia (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Uma semana de descanso no Brasil fez muito bem a Evandro.
O campeão olímpico substituiu Wallace no segundo set e tomou conta do jogo.
As pancadas do oposto massacraram a defesa polonesa.
Foram 19 acertos de Evandro, maior pontuador da partida.
"Provamos mais uma vez que não temos apenas seis ou sete jogadores que começam a partida. Temos um grupo muito bom, um time muito bom. É o que precisamos para alcançar nossas metas. Estamos felizes com essa vitória", disse o capitão Bruninho.
Vaga garantida: Graças à derrota da Itália diante da Rússia na sexta-feira, o Brasil entrou em quadra neste sábado classificado para a fase final, na França, a partir de 4 de julho.
Na quarta posição, os campeões olímpicos já não poderiam mais ser ultrapassados pelos italianos, na sétima colocação.
Último desafio: Na última rodada da primeira fase da Liga das Nações, o Brasil encara a Argentina às 23h30 ainda deste sábado (manhã de domingo na Austrália).
O clássico continental vai servir para definir a posição dos campeões olímpicos na primeira fase e, com isso, o grupo brasileiro na fase final da França.
Olho na fase final: Já se preparando para a fase final, o Brasil poupou o central Lucão.
O campeão olímpico sofreu com o desgaste das viagens na Liga das Nações.
Por isso, Éder foi o titular do meio de rede contra a Polônia, junto com Isac.
Os times
Brasil: Bruno, Isac, Éder, Lucas Lóh, Wallace, Maurício Borges e o líbero Thales
Entraram: William, Evandro, Otávio e Leonardo
Polônia: Muzaj, Szalpuk, Lemanski, Kochanowski, Janusz, Mika e o líbero Zatorski
Entrou: Sliwka e Bieniek
Saque forte: Com a tranquilidade de ter a vaga na fase final garantida, o Brasil começou atrás no placar.
Apesar do bom volume de jogo, os campeões olímpicos tiveram dificuldade na virada de bola, enquanto os poloneses aproveitavam bem os contra-ataques (8/5).
Mas não demorou para os brasileiros equilibrarem a partida apoiados em um saque forte.
Foram três aces na parcial, dois de Éder e um de Lucas Loh.
O Brasil cresceu na reta final guiado por Wallace, maior pontuador do primeiro set com sete acertos.
Em uma bola de xeque, Éder fechou o primeiro set para os brasileiros: 25/22.
Time com elenco: O enredo do segundo set foi bem parecido.
A Polônia novamente começou à frente, montando um bloqueio forte, que parou o Brasil quatro vezes na parcial.
Os campeões mundiais venciam por 10/5 quando o técnico Renan dal Zotto colocou em quadra William e Evandro.
Os dois entraram muito bem na partida e rapidamente levaram o Brasil ao empate 12/12. O oposto, aliás, anotou cinco pontos no segundo set e foi o principal atacante do Brasil. Na reta final, mais uma vez os campeões olímpicos levaram a melhor: 25/23.
Reação polonesa
Os papéis se inverteram no terceiro set. Ainda com William e Evandro em quadra, o Brasil começou melhor, liderado pelos ataques potentes do oposto campeão olímpico. Só que os poloneses reagiram guiados por Muzaj. Foi ele quem acertou uma bola na linha e deu a vitória na parcial aos campeões mundiais: 25/23.
Evandro decide
O Brasil liderou o placar no quarto set com mais um festival de ataques potentes de Evandro.
Os poloneses esboçaram uma reação na reta final, salvando dois match points.
Mas o oposto campeão olímpico fechou a conta e garantiu a vitória brasileira: 25/23.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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