Brasil se impõe contra "pequenos" do Japão, ignora apagão e vence outra na Liga.
Com jogadores bem mais altos que os asiáticos, seleção domina partida e soma mais um triunfo na competição.
Jogo ficou paralisado por 30 minutos por falta de energia
Mashiro Sekita tentou fazer o possível.
Duas vitórias importantes do Brasil sobre Japão e Coreia do Sul na LIga das Nações. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
A cada jogada, saltava, fosse no ataque ou na defesa.
Mas, com 1,75m, qualquer rival do outro lado da rede parecia alto demais para ser batido.
Os japoneses sofream: Issei Otake, com 2,01m, era o único a se destacar pelo tamanho, ainda que os números oficiais parecessem dar uma forcinha ao jogador.
O Brasil, é verdade, também teve dificuldades em alguns momentos.
Mas, aos poucos, a seleção fez valer sua maior força física em Goiânia.
Na manhã deste sábado (2), a equipe da casa precisou superar até um apagão no ginásio, que interrompeu a partida por quase 30 minutos.
Ainda assim, venceu os asiáticos em 3 sets a 0, parciais 26/24, 25/19 e 25/20, e somou mais uma vitória na Liga das Nações.
A seleção volta à quadra neste domingo (3).
No principal jogo da etapa, o Brasil enfrenta os Estados Unidos às 12h40.
Todos os ingressos para a partida foram vendidos.
Foi um jogo de muitos erros, principalmente de saques.
O Brasil deu, no total, 22 pontos aos rivais, que devolveram com outros 26.
O bloqueio brasileiro, porém, sobrou: foram 11, contra apenas três dos asiáticos.
Wallace foi o maior pontuador da seleção, com 15 pontos.
Bruninho, com vários lances de puro talento, foi o maior destaque.
No início do terceiro set, uma sobrecarga no gerador fez a luz no ginásio cair e interrompeu o jogo por quase 30 minutos.
Os times passaram o tempo aquecendo até a situação voltar ao normal.
O saque errado de Douglas Souza abriu a festa com o tom errado.
Sorte é que, do outro lado, a mira japonesa também não se mostrou afiada: no serviço, a bola foi direto na cabeça de um jogador junto à rede.
Não foi um começo muito bonito.
Foram muitos erros, e os dois times demoraram a despertar.
O Japão acordou primeiro e abriu vantagem (12/9).
O Brasil buscou e virou com bloqueio de Douglas Souza.
As equipes ainda falhavam, principalmente no saque.
A seleção brasileira, porém, era mais consistente.
Os asiáticos ainda conseguiram tomar a frente mais uma vez.
Chegaram, inclusive, a ter um set point.
No fim, porém, o Brasil levou a melhor.
Evandro, em ataque desviado no bloqueio, fez 26/24 e fechou o primeiro set.
Asano, em erro de saque, abriu a contagem do segundo set.
Do outro lado, Lucão falhou do mesmo jeito.
Mas, em meio aos erros, o talento ainda conseguia se impor.
Depois de um saque potente, a bola explodiu em Thales e foi para o outro lado.
Bruninho, porém, passou por debaixo da rede e conseguiu levanter para Wallace soltar o braço e marcar o ponto.
O Brasil, àquela altura, era melhor.
O Japão, com um time muito mais baixo, sofria no bloqueio, mas dava a vida na defesa.
Apesar do esforço rival, os donos da casa dispararam.
Quando o placar apontou 18/12, a distância já era grande demais para ser batida.
Os japoneses até encostaram, mas Douglas Souza, com um bloqueio, deu fim ao set: 25/19.
Em meio à primeira jogada no terceiro set, o apagão.
Foram quase 30 minutos sem luz no ginásio.
Depois de um longo aquecimento, o Brasil seguiu o mesmo ritmo.
O Japão se esforçou e tentou se manter no jogo.
Não conseguiu.
Até o fim, a seleção dominou as ações e fechou a conta: 25/20 e mais uma vitória na Liga das Nações.
Isac comanda, Brasil domina a Coreia e vence sem sustos na Liga das Nações.
Central começa acelerado e, ao lado de Evandro e Lipe, leva seleção à vitória tranquila contra asiáticos em Goiânia.
O ritmo, de início, foi acelerado.
Na vontade de fazer bonito diante da torcida, o Brasil quis se impor logo no começo.
Ao ver que o rival não era assim dos mais temidos, acalmou os passos.
Não precisou de muito, porém.
Diante de uma frágil Coreia do Sul, a seleção contou com a inspiração de Isac, Evandro e Lipe para chegar a uma vitória tranquila na abertura da segunda semana da Liga das Nações.
Em Goiânia, com um ótimo público, 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/19 e 25/19.
Vistos como azarões, os japoneses deram trabalho aos Estados Unidos no outro jogo desta sexta-feira (1).
A equipe asiática chegou a vencer os dois primeiros sets, mas tomou a virada: 3 sets a 2, parciais 23/25, 13/25, 25/18, 25/20 e 15/10.
O jogo também contou com uma homenagem.
Bebeto de Freitas, que morreu em março deste ano, teve sua história lembrada na Arena Goiânia.
A Confederação Brasileira de vôlei deu uma réplica da medalha de prata da Olimpíada de Los Angeles, em 1984, ao filho do ex-treinador, Rico de Freitas.
Assim como nos jogos anteriores, Renan tentou rodar a equipe.
Leozinho, jogador convidado para os treinos e que ganhou espaço no grupo de convocados, começou como titular. William, Isac, Eder, Lipe e Evandro completaram o sexteto que começou o jogo.
Murilo foi o líbero.
Os centrais brasileiros combinaram bem no jogo.
Isac e Evandro anotaram 12 pontos cada, sendo dois de bloqueio e dois de saque.
Evandro anotou 10 pontos.
Do lado coreano, Jae-Duck Seo e Kwang-In Jeon fizeram sete pontos cada.
O primeiro ponto até foi dos sul-coreanos.
Mas o Brasil começou forte. Isac, principalmente.
Com o placar em 5/2, o central já havia marcado três vezes (ataque, bloqueio e saque).
Conhecido como o “Mágico” em seus tempos de levantador, o técnico Kim Ho-Chul não demorou a pedir tempo.
Tentou arrumar a casa, mas não conseguiu. Logo, a vantagem brasileira já era de 12/6.
Bem em todos os fundamentos, a seleção até cochilou lá pelo meio da parcial.
Os coreanos, empolgados a cada ponto, chegavam a fazer uma dancinha sem jeito em quadra.
Mas nada ameaçou o rumo brasileiro à vitória no primeiro set: 25/21.
A Coreia voltou melhor para o segundo set e causou algum problema para a defesa brasileira.
Depois de abrir vantagem, porém, os asiáticos viram os donos da casa passarem à frente.
Àquela altura, era um jogo morno.
Com Evandro e Isac mais afiados, o Brasil sabia controlar o jogo.
Fazia apenas o suficiente para se manter na dianteira.
Com Seo Jae-Duck, principal arma ofensiva dos coreanos, no banco, os visitantes pouco conseguiram fazer.
Em um erro de saque dos coreanos, 25/19 para o Brasil.
A Coreia quis se manter viva no terceiro set.
Chegou, inclusive, a estar à frente no placar (9/8).
Mas, quando fazia um mínimo de esforço, a seleção brasileira tinha o jogo em mãos.
No fim, a seleção se impôs com tranquilidade: 25/19.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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