sábado, 2 de junho de 2018

Brasil venceu o Japão e a Coreia do Sul

Brasil se impõe contra "pequenos" do Japão, ignora apagão e vence outra na Liga.

Com jogadores bem mais altos que os asiáticos, seleção domina partida e soma mais um triunfo na competição. 

Jogo ficou paralisado por 30 minutos por falta de energia

Mashiro Sekita tentou fazer o possível. 
Duas vitórias importantes do Brasil sobre Japão e Coreia do Sul na LIga das Nações. (Foto: Globoesporte.globo.com)
A cada jogada, saltava, fosse no ataque ou na defesa. 

Mas, com 1,75m, qualquer rival do outro lado da rede parecia alto demais para ser batido. 

Os japoneses sofream: Issei Otake, com 2,01m, era o único a se destacar pelo tamanho, ainda que os números oficiais parecessem dar uma forcinha ao jogador. 

O Brasil, é verdade, também teve dificuldades em alguns momentos. 

Mas, aos poucos, a seleção fez valer sua maior força física em Goiânia. 

Na manhã deste sábado (2), a equipe da casa precisou superar até um apagão no ginásio, que interrompeu a partida por quase 30 minutos. 

Ainda assim, venceu os asiáticos em 3 sets a 0, parciais 26/24, 25/19 e 25/20, e somou mais uma vitória na Liga das Nações.

A seleção volta à quadra neste domingo (3). 

No principal jogo da etapa, o Brasil enfrenta os Estados Unidos às 12h40.

Todos os ingressos para a partida foram vendidos. 

Foi um jogo de muitos erros, principalmente de saques. 

O Brasil deu, no total, 22 pontos aos rivais, que devolveram com outros 26. 

O bloqueio brasileiro, porém, sobrou: foram 11, contra apenas três dos asiáticos. 

Wallace foi o maior pontuador da seleção, com 15 pontos. 

Bruninho, com vários lances de puro talento, foi o maior destaque.

No início do terceiro set, uma sobrecarga no gerador fez a luz no ginásio cair e interrompeu o jogo por quase 30 minutos. 

Os times passaram o tempo aquecendo até a situação voltar ao normal.

O saque errado de Douglas Souza abriu a festa com o tom errado. 

Sorte é que, do outro lado, a mira japonesa também não se mostrou afiada: no serviço, a bola foi direto na cabeça de um jogador junto à rede. 

Não foi um começo muito bonito. 

Foram muitos erros, e os dois times demoraram a despertar. 

O Japão acordou primeiro e abriu vantagem (12/9). 

O Brasil buscou e virou com bloqueio de Douglas Souza. 

As equipes ainda falhavam, principalmente no saque. 

A seleção brasileira, porém, era mais consistente. 

Os asiáticos ainda conseguiram tomar a frente mais uma vez. 

Chegaram, inclusive, a ter um set point. 

No fim, porém, o Brasil levou a melhor. 

Evandro, em ataque desviado no bloqueio, fez 26/24 e fechou o primeiro set.

Asano, em erro de saque, abriu a contagem do segundo set. 

Do outro lado, Lucão falhou do mesmo jeito.

Mas, em meio aos erros, o talento ainda conseguia se impor. 

Depois de um saque potente, a bola explodiu em Thales e foi para o outro lado. 

Bruninho, porém, passou por debaixo da rede e conseguiu levanter para Wallace soltar o braço e marcar o ponto. 

O Brasil, àquela altura, era melhor. 

O Japão, com um time muito mais baixo, sofria no bloqueio, mas dava a vida na defesa. 

Apesar do esforço rival, os donos da casa dispararam. 

Quando o placar apontou 18/12, a distância já era grande demais para ser batida. 

Os japoneses até encostaram, mas Douglas Souza, com um bloqueio, deu fim ao set: 25/19.

Em meio à primeira jogada no terceiro set, o apagão. 

Foram quase 30 minutos sem luz no ginásio. 

Depois de um longo aquecimento, o Brasil seguiu o mesmo ritmo. 

O Japão se esforçou e tentou se manter no jogo. 

Não conseguiu. 

Até o fim, a seleção dominou as ações e fechou a conta: 25/20 e mais uma vitória na Liga das Nações.

Isac comanda, Brasil domina a Coreia e vence sem sustos na Liga das Nações.

Central começa acelerado e, ao lado de Evandro e Lipe, leva seleção à vitória tranquila contra asiáticos em Goiânia. 

O ritmo, de início, foi acelerado. 

Na vontade de fazer bonito diante da torcida, o Brasil quis se impor logo no começo. 

Ao ver que o rival não era assim dos mais temidos, acalmou os passos. 

Não precisou de muito, porém. 

Diante de uma frágil Coreia do Sul, a seleção contou com a inspiração de Isac, Evandro e Lipe para chegar a uma vitória tranquila na abertura da segunda semana da Liga das Nações. 

Em Goiânia, com um ótimo público, 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/19 e 25/19.

Vistos como azarões, os japoneses deram trabalho aos Estados Unidos no outro jogo desta sexta-feira (1). 

A equipe asiática chegou a vencer os dois primeiros sets, mas tomou a virada: 3 sets a 2, parciais 23/25, 13/25, 25/18, 25/20 e 15/10.

O jogo também contou com uma homenagem. 

Bebeto de Freitas, que morreu em março deste ano, teve sua história lembrada na Arena Goiânia. 

A Confederação Brasileira de vôlei deu uma réplica da medalha de prata da Olimpíada de Los Angeles, em 1984, ao filho do ex-treinador, Rico de Freitas.

Assim como nos jogos anteriores, Renan tentou rodar a equipe. 

Leozinho, jogador convidado para os treinos e que ganhou espaço no grupo de convocados, começou como titular. William, Isac, Eder, Lipe e Evandro completaram o sexteto que começou o jogo. 

Murilo foi o líbero.

Os centrais brasileiros combinaram bem no jogo. 

Isac e Evandro anotaram 12 pontos cada, sendo dois de bloqueio e dois de saque. 

Evandro anotou 10 pontos. 

Do lado coreano, Jae-Duck Seo e Kwang-In Jeon fizeram sete pontos cada.

O primeiro ponto até foi dos sul-coreanos. 

Mas o Brasil começou forte. Isac, principalmente. 

Com o placar em 5/2, o central já havia marcado três vezes (ataque, bloqueio e saque). 

Conhecido como o “Mágico” em seus tempos de levantador, o técnico Kim Ho-Chul não demorou a pedir tempo. 

Tentou arrumar a casa, mas não conseguiu. Logo, a vantagem brasileira já era de 12/6. 

Bem em todos os fundamentos, a seleção até cochilou lá pelo meio da parcial. 

Os coreanos, empolgados a cada ponto, chegavam a fazer uma dancinha sem jeito em quadra. 

Mas nada ameaçou o rumo brasileiro à vitória no primeiro set: 25/21.

A Coreia voltou melhor para o segundo set e causou algum problema para a defesa brasileira. 

Depois de abrir vantagem, porém, os asiáticos viram os donos da casa passarem à frente. 

Àquela altura, era um jogo morno. 

Com Evandro e Isac mais afiados, o Brasil sabia controlar o jogo. 

Fazia apenas o suficiente para se manter na dianteira. 

Com Seo Jae-Duck, principal arma ofensiva dos coreanos, no banco, os visitantes pouco conseguiram fazer. 

Em um erro de saque dos coreanos, 25/19 para o Brasil.

A Coreia quis se manter viva no terceiro set. 

Chegou, inclusive, a estar à frente no placar (9/8). 

Mas, quando fazia um mínimo de esforço, a seleção brasileira tinha o jogo em mãos. 

No fim, a seleção se impôs com tranquilidade: 25/19.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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