sábado, 22 de abril de 2017

Cruzeiro em mais uma final

O Cruzeiro venceu o Campinas, neste sábado, e está na final da Superliga Masculina de Vôlei. 

É a sétima decisão consecutiva da equipe mineira, que vai buscar o quinto título do torneio o quarto seguido (foi campeão em 2011/2012, 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016). 

Com o Ginásio do Riacho, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, lotado, a Raposa não deu chances ao clube paulista e fechou a partida com parciais de 25/12, 25/18 e 26/24.

A equipe mineira começou o jogo de maneira arrasadora e não deu a menor chance ao Campinas no primeiro set da partida. 

A equipe celeste dominou todos os fundamentos, mostrando total entrosamento entre os jogadores, e fechou em 25 a 12. 

A Raposa agrediu o adversário desde os pontos iniciais, com um saque potente e excelente distribuição de bolas pelo levantador William. 

O técnico do Campinas, Horácio  Dileo tentou fazer alterações na equipe, mas não foi possível segurar o ímpeto da equipe mineira.

O segundo set começou mais nervoso, com o Campinas tentando apertar a disputa. 

No entanto, os comandados de Marcelo Mendez continuaram o domínio. 

Com ótimos saques dos cubanos Simón e Leal, boa distribuição de bola de William e definições perfeitas de Filipe, o Cruzeiro, mais uma vez, não deu chances ao adversário. 

A equipe celeste fechou o set com parcial de 25 a 18.

O Campinas voltou diferente para o terceiro set. 

O técnico Horácio Dileo ajustou o time no intervalo e conseguiu emparelhar as ações e liderou o início do set. 

Com a força da torcida que cantava 'Vamos virar Zero', o Cruzeiro chegou ao empate em 16 a 16. 

Com um show do ponteiro Leal, a equipe celeste virou em em 18 a 17 e chegou a abrir quatro pontos de vantagem. 

A equipe paulista não se deu por vencida e buscou o empate em 24 a 24. 

Com um ace de Evandro, o Cruzeiro fechou em 26 a 24, em cerca de uma hora e meia de jogo.

“Não tenho o que falar. É gratificante, maravilhoso fazer parte desse grupo de guerreiros. 

Aqui, temos uma estrutura diferenciada. 
Mais uma final, a sétima do Cruzeiro. (Foto: Mg.superesportes.com.be)
Um grupo que se compromete a todo instante. 

Muitos perguntam 'esse grupo não se cansa de vencer?'. Está aí a prova, estamos mais uma vez na final, sete anos consecutivos, não é para qualquer um. 

Esse time está de parabéns. 

Parabéns também a equipe do Campinas, que fez uma belíssima semifinal e, agora, é esperar a decisão lá entre Taubaté e Sesi e conhecer o outro finalista”, comentou o ponteiro Filipe, eleito o melhor jogador da partida.

“É um Cruzeiro diferente. 

Todo ano a gente muda uma peça ou outra, são poucas, e o time fica com uma característica um pouquinho diferente. 

O desse ano é diferente, mas tão merecedor quanto os outros em estar na final. 

Os que chegaram trabalharam da mesma forma dos que se foram e são merecedores. 

Um time chegar em sete finais consecutivas é muito difícil, é uma marca expressiva. 

Agora é ver o que vai dar do outro lado e jogar para ganhar mais uma. 

O time tem condições, vai brigar pelo título sem dúvida, mas sem favoritismo. 

Em final não tem favorito”, analisou o levantador William.

Reportagem: Mg.superesportes.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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