domingo, 10 de julho de 2016

Um herói improvável

A França começou a partida disputando uma grande final, enquanto os portugueses assustados e nervos em campo não conseguiam fazer nenhuma jogada de ataque.

Aos 7 minutos do primeiro tempo, Cristiano Ronaldo sofreu uma dura entrada de Payet, no joelho.

Tentou continuar em campo, voltou com uma faixa de proteção, mas desabou aos 23 minutos, sem chances de continuar. 

As principais oportunidades de gol foram para os dois lados no primeiro tempo ficaram em segundo plano. 

A França foi mais incisiva, principalmente com Sissoko, melhor em campo. 

No segundo tempo, a França voltou melhor e Griezmann cabeceou para fora.

Portugal ficou com 59% de posse de bola contra 41% da França, isso aos 25 minutos do segundo tempo.

Aos 27 minutos do segundo tempo, Griezmann cobrou escanteio e Evra teve a chance de marcar o primeiro gol.

E nada do placar se alterar.

Aos 29 minutos do segundo tempo, outra oportunidade para a França, Giround chutou forte e o goleiro Rui Patrício fez grande defesa.

Evitando mais uma vez o gol francês.

Portugal chegava pouco ao campo de ataque.

Mas, quando chegou quase marcou.

Nani fez o cruzamento e a bola foi em direção ao gol.

O goleiro Lloris fez grande defesa.

Quaresma tentou o voleio e o goleiro fez outra defesa.

E aos 46 minutos do segundo tempo, Gignac chegou ao ataque deu um drible em Pepe que ficou no chão.

E chutou, a bola bateu na trave.

A decisão foi para a prorrogação pela sexta vez na história.

Esta foi a terceira prorrogação que Portugal disputou.

Contra a Croácia venceram na prorrogação nas oitavas de final e nas quartas de final contra a Polônia, e a vaga foi decidida nos pênaltis.

No primeiro tempo da prorrogação, Portugal teve uma chance com Eder que cabeceou pro chão e o goleiro Lloris fez a defesa, aos 13 minutos.

Portugal pressionou nos minutos finais.

O técnico Deschamps da França pediu para o time não “abaixar a cabeça”.

Fernando Santos e Cristiano Ronaldo conversaram com os portugueses para dar ânimo para a etapa final da prorrogação. 

Aos 2 minutos do segundo tempo, Raphael Guerreiro cobrou a falta e a bola explodiu no travessão.

A falta existiu, mas não para Portugal quem colocou a mão na bola foi Éder e não Koscielny. 

Aos 3 minutos do segundo tempo, Éder recebeu sozinho na frente, dominou, levou para o meio e chutou forte de fora da área, no canto direito de Lloris, que não consegue evitar o gol.

Portugal 1 a 0.

Após o gol, a França tentava o empate de qualquer maneira.

Enquanto os portugueses saiam no contra-ataque.

E depois da derrota em casa em 2004, Portugal venceu a Euro.
De desacreditado ao primeiro título Europeu. A festa é Portuguesa com certeza. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Final, França vice-campeã 0 Portugal campeão 1.

Apenas 3 expulsos durante a Eurocopa de 2016.

Antoine Griezmann foi artilheiro com 6 gols.

Em 5 oportunidades, a seleção dona da casa chegou a final.

Em 1964 (Espanha), Itália (1968), França (1984), Portugal (2004) e neste ano de 2016 com a França. 

Espanha, Itália e França (1984) venceram, e Portugal e França (2016) perderam.

Cristiano Ronaldo conquistou a Liga dos Campeões e agora a Eurocopa.

Como no hino português.

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar...

A luta foi coletiva e o título foi merecido no Stade de France.

Heróis incomuns.

Zidane em 1998 (Copa do Mundo contra o Brasil na Final), Belletti (na Liga dos Campeões da Europa em 2006 quando venceu o Arsenal) e Eder em 2016 na final da Eurocopa frente a França.

Reportagem: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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