quinta-feira, 28 de julho de 2016

E a América é Verde e Branco

O Atlético Nacional de Medellín conquistou o bicampeonato continental após vencer o Independiente del Valle no Estádio Atanasio Girardot.

Depois da conquista de 1989, e um vice-campeonato em 1995, agora veio mais um título para o futebol colombiano.

Este foi o terceiro, dois com o Atlético Nacional e Once Caldas em 2004.

Já o futebol equatoriano continua com apenas a conquista da Liga Deportiva Universitária de Quito em 2008.

E que jogo...

O Atlético Nacional começou pressionando, e quase marcou com menos de um minuto.

E a pressão surtiu efeito, aos 8 minutos do primeiro tempo, Macnelly Torres dominou a bola e levantou à meia altura e acertou a trave do goleiro Azcona. 

No rebote, a zaga do Independiente del Valle não fez o corte.

Borja bateu cruzado, rasteiro, para estufar a rede.

Atlético 1 a 0.

O time colombiano continuou jogando na busca pelo segundo gol.

O time equatoriano estava irreconhecível em campo.

Com apoio da enlouquecida torcida, o Atlético Nacional pressionou forte em dois momentos, mas não conseguiu ampliar a vantagem. 

Nos minutos finais, o Del Valle esboçou reação, saiu mais para o jogo e quase deixou tudo igual com José Angulo, que perdeu chance clara.  

E o primeiro tempo terminou mesmo em 1 a 0.

No primeiro minuto do segundo tempo, lance polêmico não marcado a favor do Del Valle. Henríquez foi na perna de Uchuari, impedindo a finalização. 

Errou o árbitro.

Seria um pênalti claro para os equatorianos.

O time da casa tranquilizava a torcida quando retomava a posse de bola.

E quando ia ao ataque os colombianos davam canseira na defesa do Del Valle.

O Atlético tinha mais a chance do segundo gol, que o Independiente tentar o empate.

E a partida foi para os minutos finais com uma pequena pressão do time equatoriano.

O time de Borja saia em contra-ataques rápidos.

E no final, os colombianos comemoraram mais.

Borja na Libertadores: quatro jogos, cinco gols. 

Algoz do São Paulo na semi e fez o gol do título. 

O Atlético Nacional de Medellín chegou aos 33 pontos dos 42 possíveis e superou o Boca Juniors, que fez 32 pontos em 2003 e tem a melhor campanha do torneio desde que passou a ter 14 jogos para definir o campeão.

Em tal formato, só o Corinthians foi campeão invicto, mas com 30 pontos.

Além da festa pelo segundo título da Libertadores na história, o Atlético Nacional carimbou o passaporte para o Japão. 

No Mundial de Clubes o desafio pode ser mais complicado. 

Os campeões, caso cheguem à decisão, podem encarar o Real Madrid, classificado após conquista da Liga dos Campeões. 

Além das duas equipes, o América do México, vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf, e Auckland City, campeão da Liga da Oceania, também estão garantidos. 
Festa colombiana com o bicampeonato. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Final, Atlético Nacional de Medellín (Colômbia) campeão 1 Independiente del Valle (Equador) vice-campeão 0.

A decisão da Recopa Sul-Americana será colombiana.

Entre Independente Santa Fé (campeão da Copa Sul-Americana de 2015) e o Atlético Nacional de Medellín (campeão da Taça Libertadores da América).

A Conmebol irá definir a data da final.

Reportagem: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto Ana Cristina Ribeiro 

Nenhum comentário:

Postar um comentário