quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Apoio do rival

Manchester City ganha apoio de rival em votação contra regras da Premier League.

Aston Villa acredita que clubes devem apresentar uma "frente unida" contra as regras da liga inglesa a respeito das transações entre partes (ATP - Transações com Partes Associadas). 

Votação das 20 equipes será nesta sexta-feira (22).

O Manchester City não está sozinho na batalha contra a Premier League. 

Nassef Sawiris, coproprietário do Aston Villa, manifestou apoio aos Cityzens contra as novas regras de transações entre partes da liga inglesa. 

O Aston Villa apoia uma "frente unida" contra as novas regras do campeonato, que serão votadas nesta sexta-feira (22).

O Aston Villa posiciona-se contra as novas regras de transações entre partes associadas (ATP) da Premier League. 

Todos os 20 clubes da elite inglesa devem votar a favor ou contra as propostas nesta sexta-feira, dia 22 de novembro. 

A visão do Aston Villa é que as taxas aos clubes podem ser "astronômicas" e que os times devem formar uma "frente unida".

O Manchester City, que tem como proprietário Sheikh Mansour, membro da família real de Abu Dhabi, processa desde junho a Premier League, acusando-a de “discriminação contra os proprietários do Golfo” e tentando pôr fim às regras de Transações com Partes Associadas (APT).

Essas regras são sobre como os clubes estabelecem acordos de patrocínio ou receitas relacionadas à sua propriedade. 

Os clubes votaram pela aprovação de regras mais rígidas sobre isso em fevereiro deste ano. 

Uma consequência da compra do Newcastle pelo fundo de investimentos da Arábia Saudita, em 2021. 

O objetivo era impedir a inflação de acordos de patrocínio ligados aos donos de clube.

Mesmo que esta audiência não esteja diretamente relacionada ao "Julgamento do Século", a alteração destas regras reduziria as acusações ao Manchester City, o que poderia diminuir possíveis sanções.

As acusações da Premier League ao Manchester City: As supostas violações financeiras do clube teriam ocorrido entre 2009 e 2018. 

O Manchester City é acusado de ter violado as regras da liga que exigem "a melhor fé" na hora de declarar informações "que forneçam uma visão verdadeira e justa da posição financeira do clube". 

Nesse período, o time conquistou 3 títulos do Campeonato Inglês, incluindo a quebra de um jejum de 44 anos na liga.

A Premier League anunciou as acusações em fevereiro de 2023, com uma série de regras que o Manchester City teria driblado por temporada. 

A liga destacou a falta de precisão em informações sobre as receitas do clube (incluindo patrocínio) e os custos operacionais.

A comissão também vai investigar supostas violações no detalhamento sobre pagamento a técnicos do Manchester City, entre 2009/2010 e 2012/2013. 

Nesse período, o treinador era o italiano Roberto Mancini.

A liga indica que houve possíveis problemas nas informações sobre a remuneração de jogadores nos contratos entre 2010/2011 e 2015/2016. 

Além disso, a acusação envolve infrações nas regras de sustentabilidade da Premier League e o regulamento no licenciamento na Uefa.

A Premier League menciona possível quebra das suas regras, desde dezembro de 2018 até hoje, no que diz respeito à cooperação com a própria liga para as investigações.

Possíveis punições: Se for considerado culpado em algumas ou todas as acusações, o Manchester City poderá perder muitos pontos, rebaixamento ou, até mesmo, uma expulsão da Premier League.

Recentemente, Everton e Nottingham Forest sofreram deduções de pontos na temporada passada por violações únicas das regras de lucro e sustentabilidade.

Reportagem: Globoesporte.globo.com 

Adaptação: Eduardo Oliveira 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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