Vila Nova vence Remo de novo e garante tricampeonato da Série C.
Tigrão goiano faz 8 a 3 no placar agregado e se torna o primeiro clube a ter três troféus da Terceirona.
Alan Mineiro, Pablo e Mimica (contra) marcam para o Vila; e Gedoz e Lucas Siqueira fazem os gols do Leão.
O Vila Nova garantiu, neste sábado (30), o tricampeonato da Série C do Brasileiro.
Venceu o Remo por 3 a 2 no Mangueirão, em Belém, placar que foi mais do que suficiente para garantir o troféu, já que no jogo de ida, em Goiânia, o colorado venceu por 5 a 1.
Os gols deste sábado (30) foram marcados por Alan Mineiro, Pablo e Mimica (contra), para o Vila.
E Felipe Gedoz e Lucas Siqueira, para o Leão.
Com o título da Série C 2020, o Vila Nova repete os feitos de 1996 e 2015 e se torna o maior campeão da competição em toda a história, com três títulos.
O Tigre deixa para trás o rival Atlético-GO, que agora é o único bicampeão, e outros 28 clubes com uma só conquista, entre eles o Remo, que levantou o caneco em 2005.
Com uma temporada emendada na outra, a comemoração colorada será curta.
O Vila Nova tem compromisso pela Copa Verde na próxima terça-feira, dia 2 de fevereiro de 2020, contra o Palmas, no OBA.
O Remo também não poderá lamentar demais.
Os azulinos voltam a campo na próxima quarta-feira (3), às 16 horas (horário de Brasília), quando farão o jogo de ida das quartas de final da Copa Verde, contra o Independente Tucuruí, novamente no Mangueirão.
A blitz inicial até empolgou os azulinos mais esperançosos.
A pressão resultou no bonito gol de Gedoz com apenas 6 minutos do primeiro tempo.
Chutaço de fora da área. Seria o primeiro dos quatro necessários para o Remo ao menos empatar no placar agregado?
Não.
Três minutos depois, aos 9 minutos do primeiro tempo, Alan Mineiro, usando a mesma arma, empatou: 1 a 1 no Mangueirão.
Henan ainda acertou a trave aos 19 minutos do primeiro tempo.
O Vila era melhor no jogo e o Leão, que precisava devolver a goleada para ficar com o título, não conseguia esconder o nervosismo, com erros de marcação e saída de bola.
A partir dos 25 minutos do primeiro tempo, equilíbrio.
O Tigre não tinha pressa.
O Remo, com um pouco mais de posse, tentava ser perigoso.
Até que, aos 35 minutos do primeiro tempo, Lucas Siqueira aproveitou a sobra na área e colocou o time paraense à frente novamente: 2 a 1.
Nova esperança?
Não.
O mesmo roteiro: Vila voltou a dar intensidade, a defesa do Remo não acompanhou e Pablo marcou aos 39 minutos do primeiro tempo, deixando o duelo empatado até o intervalo.
A estratégia azulina foi mais uma vez implementar uma pressão inicial no adversário.
Tcharlles levou perigo aos 3 minutos do segundo tempo, em chute cruzado, mas os azulinos não conseguiram manter a intensidade por muito tempo.
Rondavam a área alvirrubra, porém Fabrício pouco trabalhou.
Pedro Bambu respondeu aos 13 minutos do segundo tempo, tirando tinta da trave azulina.
O jogo foi, então, transcorrendo com poucas emoções.
O Vila baixou as linhas de marcação e tentava chutes de longa distância, evitando o desgaste físico.
Já o Remo teve mais posse e demorou para transformar isso em chances reais.
O passar do tempo e a dificuldade de conseguir penetrar na defesa do Vila foi reduzindo o ímpeto azulino, e a partida ia chegando ao fim sem novas lances perigosos, até que, aos 42 minutos do segundo tempo, Pedro Bambu cruzou na área pela direita e Mimica, tentando cortar, desviou contra a própria meta: 3 a 2 para o Vila, placar final.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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