A estreita vantagem de quem termina a fase de grupos da Taça Libertadores da América em primeiro lugar.
Nos últimos vinte anos, só dois campeões tiveram a melhor campanha da fase de grupos.
Se o campeão da Taça Libertadores da América fosse o melhor time da fase de grupos, o Palmeiras estaria comemorando o tricampeonato consecutivo.
Registrou a maior soma de pontos de 2018, sob o comando de Roger Machado, de 2019, com Felipão, e de 2020, com Vanderlei Luxemburgo e Andrey Lopes.
Acontece que a margem é estreita e nos últimos vinte torneios, só dois campeões tiveram a campanha mais importante dos grupos: Atlético Mineiro (2013) e Atlético Nacional (2016).
Há casos incríveis, como o River Plate, que só garantiu passagem às oitavas de final de 2015 no último jogo, com 3 X 0 sobre o San José.
Aos 20 minutos do segundo tempo, o Juan Aurich vencia o Tigres, do México, resultado que eliminaria o River Plate, mesmo com vitória.
O Tigres virou num emocionante 5 X 4.
O sorteio das oitavas-de-final acontecerão ao meio-dia desta sexta-feira (23) e o Palmeiras, melhor da fase inicial, tem o risco de enfrentar adversários difíceis, como Athletico Paranaense, Liga Deportiva Universitária, Racing ou Independiente del Valle, suprema ironia se tiver pela frente o técnico que tentou contratar.
A vantagem de ser o melhor da fase de grupos é jogar em casa a partida decisiva até as semifinais.
No caso do Palmeiras, as eliminações aconteceram no Allianz Parque, contra o Boca Juniors, em 2018, e no Pacaembu, contra o Grêmio, em 2019.
Mas é sempre melhor vencer do que perder, o que significa que é bom, sim, ter a melhor campanha.
Só que a vantagem é curta.
Em última análise, poderia servir para evitar crises.
Só que não.
O Palmeiras demitiu seu técnico e procura um novo para os mata-matas, que começarão no dia 24 de novembro.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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