Com atuação irregular, Brasil bate o Chile e está com um pé na semifinal de vôlei no Pan.
Seleção começa mal, mas fecha o jogo com grande atuação. Time nacional vence por três sets a um e lidera o Grupo B.
Assim como foi na estreia contra o México, o Brasil venceu, mas ainda com atuação irregular.
Vitória brasileira sobre o Chile. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
A seleção bateu o Chile, nesta quinta-feira (1º), pela segunda rodada do Grupo B do Pan-Americano, por três sets a um (25/18, 22/25, 25/16 e 25/17).
Nos dois primeiros sets, o time jogou mal, mas a partir do terceiro, principalmente no quarto, teve atuação muito boa.
Com os jogadores ainda ganhando entrosamento, o resultado cumpriu com o objetivo de deixar a seleção com um pé na semifinal da competição.
O Brasil volta à quadra nesta sexta, contra os Estados Unidos.
O jogo será às 22h30 (horário de Brasília).
A seleção precisa vencer apenas dois sets para garantir não só a classificação como também o primeiro lugar do grupo.
Já os Estados Unidos vão entrar em quadra sabendo exatamente o que precisam para se classificar.
Os americanos vão torcer por uma vitória do México sobre o Chile no jogo anterior.
Assim, entrariam em quadra precisando vencer apenas dois sets para se classificar em segundo ou ganhar o jogo para tentar pegar o primeiro lugar.
Se o Chile vencer, vai jogar bastante pressão para os Estados Unidos, já que chilenos e brasileiros estariam com seis pontos, e os americanos precisariam vencer a qualquer custo por três sets a zero ou três sets a um para se igualar em seis pontos e deixar para a média de pontuação a definição da classificação.
Abuba, o grande destaque no primeiro jogo, foi muito marcado durante a partida e não conseguiu voltar a ter o mesmo brilho, mas teve bom rendimento.
As jogadas de meio com Matheus e Eder estão afinadíssimas e foram arma importante durante a partida.
Principalmente Matheus, que foi o grande destaque do duelo.
Mais solto a partir do terceiro set, Thiaguinho passou a apresentar o vôlei que o levou à seleção acertando principalmente o tempo das bolas de ponta.
Rodriguinho cresceu muito a partir daí e também foi fundamental para o crescimento do time.
O Chile entrou na partida com uma tática clara: forçar o saque para tentar quebrar o passe brasileiro.
Vez ou outra, até deu certo.
Mas a estratégia também fez com o a equipe errasse muitos saques, dando pontos de graça ao Brasil.
Abuba, que se destacou na estreia contra o México, foi o responsável por fazer o ponto que abriu vantagem para a seleção em 7 a 5.
O Chile reagiu e chegou ao empate no 10 a 10.
Mas foi só fogo de palha.
Em contra-ataque batido com força por Eder, o Brasil voltou a abrir (17 a 13).
A partir daí, mesmo sem jogar muito bem, o time se soltou e ganhou: 25 a 18.
No segundo set, o Brasil começou afobado, errando bolas bobas, tanto no passe, quanto no ataque.
O Chile imitou o Brasil e abriu no 7 a 5.
Mas aí as bolas de ponta do Brasil finalmente começaram a entrar com eficiência.
Lucas Loh fez dois seguidos e Rodriguinho virou para o Brasil (9 a 8).
O jogo passou a ficar equilibrado, com o time chileno muito preciso no passe e o Brasil se virando bem no ataque.
Até a arbitragem cometer um erro grosseiro ao marcar toque no bloqueio de Eder em ataque chileno.
A bola passou muito longe.
O Chile abriu 18 a 17 e o time brasileiro foi à loucura.
Depois de muita reclamação, o jogo voltou e na bola seguinte, Rodriguinho, no bloqueio simples, bateu para fora.
Nervosa, a seleção perdia chances em sequência.
Enquanto isso, o Chile defendia tudo, abriu três pontos (23 a 20), e só administrou para fechar em 25 a 22.
O nervosismo brasileiro continuou no início do terceiro set.
Isso ficou claro na sequência de saques errados.
Mas, aos poucos, o time como um todo foi se encontrando.
Thiaguinho começou a fazer uma variação grande de jogadas e teve seu melhor momento no Pan.
Com o bloqueio “dançando”, ficou fácil para os atantes virarem as bolas.
Lucas Loh fez 7 a 4 e deu a tranquilidade que o time precisava naquele momento.
Com destaque para Rodriguinho, o Brasil venceu com tranquilidade em 25 a 16.
O placar trouxe a alegria que faltava ao Brasil.
A seleção começou o quarto set avassalador, defendendo tudo e dando show no ataque.
Os chilenos mal tinham entrado na parcial e Rodriguinho já tava fazendo 10 a 5 depois de Matheus fazer ponto de ataque, de saque e de xeque.
Cada ponto era acompanhado por muita vibração e muita alegria.
Solto em quadra, o Brasil passou a dar show a ponto do técnico Marcelo Fronckowiak colocar alguns reservas em quadra, que mantiveram o bom rendimento: 25 a 17 no ataque de Felipe Roque.
O Pan de Lima reúne cerca de 6.580 atletas de 41 países das Américas.
Dos 39 esportes, 22 valem como classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
No total, o Brasil terá 485 atletas em ação na capital do Peru.
E os canais SporTV transmitem ao vivo os principais eventos até o dia 11 de agosto.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário