Carol se destaca, e Polônia é a sétima vítima do Brasil na Liga das Nações.
Meio de rede entra como titular e tem boa atuação.
Tandara é maior pontuadora com 21 pontos.
Contra a Polônia, o técnico Zé Roberto Guimarães manteve a ideia de rodar algumas jogadoras na Liga das Nações.
Com isso, colocou Carol de titular no lugar de Adenízia.
E a meio de rede não só atuou bem como foi o destaque da partida.
Com 14 pontos (10 de ataque, 4 de bloqueio) e boa atuação até na defesa, Carol ajudou o Brasil a vencer o time europeu por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/23.
Brasileiras vencem Coreia do Sul e Polônia na Liga das Nações. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Tandara foi a maior pontuadora do jogo, com 21 anotados. Essa é a sétima vitória seguida da seleção na competição.
O Brasil volta à quadra nesta quinta-feira (31), às 14h30 (horário de Brasília), para o último jogo desta fase.
A seleção enfrenta a Holanda, dona da casa.
Será o primeiro de uma série de difíceis duelos.
Depois dessa partida, as meninas viajam para a China, onde na semana que vem enfrentam o time asiático, os Estados Unidos e a Rússia.
Dos quatro primeiros pontos do Brasil, três foram de Carol (dois de bloqueio e um de ataque).
Mas o jogo estava muito equilibrado no início, com as equipes trocando pontos.
Até que a Polônia buscou uma pingada, Amanda voo para salvar um peixinho, Roberta fez o mesmo para manter a bola viva e aí foi a vez de Carol mergulhar para jogar a bola para o outro lado.
No contra-ataque, Amanda colocou no chão e fez 12 a 11.
Tamanha garra pareceu contagiar a equipe, que abriu três pontos de vantagem em um ataque de Tandara: 14 a 11.
A vantagem deu tranquilidade à seleção, que passou a administrar a vantagem.
Na reta final, a Polônia cometeu dois erros seguidos e facilitou para o Brasil.
Kakolewska invadiu em uma bola sozinha e Smarzek bateu uma bola muito fechada para fora: 23 a 18.
Em mais um erro de Smarzek, dessa vez no saque, a seleção fechou o primeiro set: 25 a 20.
No segundo set, como nos outros jogos, Gabi foi poupada e Drussyla entrou em seu lugar.
E de novo o jogo foi bem equilibrado até o meio da parcial.
Mais uma vez muito acionada, Tandara acertou uma bola de fundo para abrir 15 a 13.
Em bola explorada por Amanda, o Brasil ampliou para 19 a 16.
E em uma bonita China, Carol fechou a parcial em 25 a 20.
E a meio de rede estava realmente disposta a mostrar que pode ser titular.
Além de ter virado duas bolas logo no início do set, até na recepção ajudou com um bom passe em saque curto.
O terceiro set parecia seguir o mesmo script dos outros: os times trocando pontos até meio da parcial, quando o Brasil abriu vantagem.
Dessa vez, Amanda bateu boa bola para fazer 15 a 13.
O fim da parcial foi mais equilibrada do que das outras vezes.
As equipes trocavam pontos e o Brasil mantinha os dois de vantagem.
A Polônia passou a praticamente não errar, mas quando errou foi na melhor hora para o Brasil.
Quando o placar marcava 24 a 23, Smarzek sacou curto demais e a bola não passou: 25 a 23 para o Brasil.
Tandara lidera, Brasil domina a Coreia e aumenta fase invicta na Liga das Nações.
Seleção começa arrasadora, tem trabalho no fim, mas vence por 3 sets a 1 e chega à sexta vitória seguida na competição.
Equipe voltou à quadra nesta quarta-feira, às 11h30 (horário de Brasília), contra a Polônia.
Por um momento, foi fácil demais.
Até o rival resolver mostrar suas armas.
Mas, embalado, o Brasil voltou a se impor e não teve muitos problemas para vencer a Coreia do Sul.
Na estreia da terceira semana da Liga das Nações, em Apeldoorn, na Holanda, a equipe de José Roberto Guimarães atropelou as asiáticas em 3 sets a 1, parciais 24/11, 25/14, 31/33 e 25/20.
É a sexta vitória seguida da seleção na competição.
Tandara, mais uma vez, foi o grande destaque do jogo. Bem em todos os fundamentos, a oposta liderou a vitória da seleção: fechou o jogo com 31 pontos (25 de ataque, cinco de saque e um de bloqueio).
Sem sua principal estrela, Kim Yeon-Koung, poupada na etapa, a Coreia do Sul pouco ameaçou a seleção brasileira.
Uma pancada de Tandara abriu a contagem.
A Coreia tinha problemas no passe, foram alguns erros logo de início, que fizeram o Brasil abrir 5/1 e obrigaram um pedido de tempo das asiáticas.
O técnico Cha Haewon tentou arrumar a casa, mas pouco conseguiu fazer.
Logo, Tandara encheu a mão mais uma vez para abrir 12/5.
O caminho até o fim foi tranquilo. Adenízia, no bloqueio, fechou a conta do primeiro set: 25/11.
O panorama mudou no segundo set.
No retorno à quadra, a seleção coreana passou a fazer jus à principal característica: o volume de jogo.
Acertou o passe e melhorou no ataque.
Em seu melhor momento, abriu quatro pontos de vantagem no placar (10/6).
Mas o Brasil não demorou a tomar a frente.
Bia, em belo bloqueio, fez a seleção chegar à dianteira pela primeira vez na parcial, 15/14.
E, a partir daí, não cedeu mais um ponto sequer às coreanas: 25/14, com Amanda.
A Coreia voltou a impor alguma dificuldade no terceiro set.
A equipe asiática liderou o placar desde o início da parcial.
Talvez por conta da facilidade dos sets anteriores, o Brasil demorou a engrenar.
Conseguiu chegar na reta final. Depois de salvar dois set points, a seleção virou com Drussyla, depois de uma defesa incrível da ponteira (26/25).
Nenhum dos times, porém, desistia.
A Coreia voltou à frente e fechou a parcial depois de falta de Tandara, que pisou na linha dos três metros: 33/31.
O Brasil seguiu com os mesmos problemas.
A Coreia, por outro lado, se manteve atenta.
A equipe asiática abriu boa vantagem logo no início.
Jeongah Park, destaque do time, dava trabalho à defesa brasileira.
Mas, no erro de Dayeong Lee, o Brasil chegou ao empate (9/9).
A atuação já não era assim tão consistente como no início.
Mas, aos poucos, a seleção conseguiu ganhar uma folga no placar (19/15).
A partir daí, dominou até o fim: 25/20, no erro de saque das coreanas.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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