Capital vence Brasiliense e fica a um passo de título inédito no campeonato local.
No Estádio JK, no Paranoá, Coruja voa mais alto, elimina Jacaré, com placar de 3 a 2, e disputará os jogos finais contra o Ceilândia, que despachou o Gama.
Decisão começa no próximo domingo (31), no Mané Garrincha.
O Capital bateu o Brasiliense, neste domingo (24), pelo jogo de volta da semifinal e vai em busca do título inédito no Campeonato Candango.
Diferentemente do ano passado, o Coruja, mesmo com um jogador a menos desde o fim do primeiro tempo, conseguiu o resultado e venceu por 3 a 2.
Com o apoio da torcida, tendo mais de 4.200 pessoas no Estádio JK, os donos da casa passaram à final do Candangão pela primeira vez e encaram o Ceilândia.
Ambos os times finalistas terão vagas concedidas para as competições do ano que vem, com participações no Campeonato Brasileiro da Série D, Copa do Brasil e Copa Verde.
No pontapé inicial, o time do Capital não tomou conhecimento do Brasiliense e balançou a rede duas vezes em menos de 20 minutos do primeiro tempo, com os gols de Romarinho e Deysinho.
Após o segundo gol sofrido, o Jacaré chegou a esboçar reação, diminuindo a vantagem do time da Coruja, com João Santos, de fora da área.
Porém, a equipe do Paranoá, comandada por Paulinho Kobayashi, não deixou o adversário gostar do jogo e, ainda na primeira etapa, marcou mais um, com Felipe Guedes, de cabeça, deixando o jogo no placar de 3 X 1.
No desfecho do primeiro tempo, o autor do último gol, Felipe Guedes, entrou em uma dividida com o zagueiro do Jacaré dentro da área adversária.
Para a análise do lance, o VAR chamou o árbitro, que expulsou o volante do Capital, aos 41 minutos do primeiro tempo.
Logo após, deu fim à etapa inicial.
Na saída do gramado, Romarinho, camisa 10 do Capital, foi questionado sobre a expulsão e com que postura o time deveria voltar para a etapa complementar.
“No meu ver, não foi expulsão, porque houve agressão dos dois lados, então, se expulsasse um, tinha que expulsar o outro também. Agora, é voltar mais atento ainda para fazer um bom segundo tempo”, afirmou o meio-campista.
Na segunda etapa, o Brasiliense, comandado por Vilson Tadei, retornou com uma postura totalmente diferente.
Ao fazer investidas ofensivas, a equipe chegava em peso, com até quatro jogadores na área.
Após algumas chances de gol, o Jacaré marcou aos 37 minutos do segundo tempo, com gol de Romário, deixando o placar em 3 a 2, com pouco tempo para uma possível reação.
O fim do jogo foi se aproximando e a torcida da Coruja se manifestava com provocação em relação à eliminação do rival.
A equipe do Capital cadenciou o jogo, conseguiu se impor defensivamente nos minutos restantes, manteve o resultado e decretou a classificação para a final do Candangão, retirando o Brasiliense da competição.
Gustavo Henrique, capitão do Brasiliense, ao deixar o gramado, foi questionado sobre qual mensagem passar para a torcida.
“É um momento difícil, Brasiliense é uma equipe grande e estar fora das finais é complicado, é pedir desculpas ao torcedor, aprender com os erros e focar na Série D este ano. Precisamos mais do que nunca buscar um acesso à Série C, para que tenhamos um calendário no ano que vem e jogarmos outras competições além do Candangão. Vínhamos de sete finais seguidas, então, é meio difícil não estar na final. Agora, é erguer a cabeça.”
Os dois times mais bem posicionados da primeira fase, Capital (1º lugar) e Ceilândia (2º lugar), se enfrentarão pela sonhada taça.
A final será decidida em jogos de ida e volta, ambos na Arena BRB Mané Garrincha.
A primeira partida está marcada para o próximo domingo, 31 de março.
O último confronto será em 6 de abril, um sábado.
Reportagem: Correiobraziliense.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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