Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) nega título ao Boca Juniors e pune River Plate com multa e portões fechados.
Entidade ainda anuncia que final da Taça Libertadores da América será disputada no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, no dia 9 de dezembro de 2018.
O Tribunal de Disciplina da Conmebol negou ao Boca Juniors um pedido para ser declarado campeão da Libertadores sem disputar o jogo de volta.
O clube pedia os pontos da partida contra o River Plate, que deveria ter sido disputado no último sábado, mas foi suspenso, e remarcado para Madrid, por causa das cenas de violência ocorridas no entorno do estádio Monumental de Núñez.
Também nesta quinta-feira (29), o Tribunal de Disciplina decidiu multar o River Plate em US$ 400 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) e punir o clube com dois jogos como mandante com portões fechados em 2019.
Final da Taça Libertadores da América será em Madri. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
As duas decisões ainda abiram caminho para a Conmebol anunciar oficialmente que a segunda partida da final da Taça Libertadores da América será disputada no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, no dia 9 de dezembro, às 17h30 (horário de Brasília).
A decisão tomada pela Conmebol nesta quinta-feira em Assunção foi motivada por segurança e por "latinidade".
Madri é a capital europeia que mais recebe voos da América do Sul e também conta com uma grande presença de argentinos.
Doha, capital do país-sede da próxima Copa do Mundo, acabou descartada pela Conmebol, apesar dos milhões oferecidos pelo Catar.
O River foi punido porque seus torcedores apedrejaram o ônibus que levava a delegação do Boca ao estádio Monumental de Núñez no último sábado (24), quando deveria ter sido realizada a partida de volta da final da Libertadores, o jogo de ida, na Bombonera, terminou empatado em 2 a 2.
Os responsáveis pelas decisões foram o paraguaio Eduardo Gross Brown, a venezuelana Amarilis Belisario e o chileno Cristóbal Valdés.
O brasileiro Antonio Carlos Meccia, que está nos Estados Unidos, não participou das decisões.
O argentino Diego Carlos Hernán Pirota também não, por haver interesses diretos de clubes argentinos envolvidos.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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