Em confronto direto (e antecipado), Ceará martela, mas Santos arranca empate no fim.
Time cearense cria muitas chances de gol, faz "só" um e leva castigo aos 41 minutos do segundo tempo, resultado que tira o Peixe da zona do rebaixamento.
Jogo foi adiantado da vigésima rodada do Brasileirão.
Em jogo antecipado da vigésima rodada (para se encaixar no calendário das duas equipes), o Ceará martelou o Santos no estádio Presidente Vargas, empurrado pela sua torcida e no "ritmo do Lisca doido", na noite desta quarta-feira (8).
Foram 22 finalizações contra sete. Poderia ter goleado, mas fez só um gol, com Arthur.
E acabou levando o empate no fim, com Jean Mota, ex-Fortaleza.
O resultado de 1 a 1, justo ou não, tira o Peixe da zona do rebaixamento e mantém o Ceará em antepenúltimo.
O próximo jogo do Ceará é no sábado (11), contra o Atlético-PR, às 16 horas (horário de Brasília), também no estádio Presidente Vargas.
O Santos joga no domingo (12), às 11 horas (horário de Brasília), contra o Atlético-MG, no Independência.
Cuca fez o que muita gente esperava que Jair Ventura fizesse: colocou Gabigol no banco de reservas.
O treinador apostou em Yuri Alberto, 17 anos, como centroavante.
Outras alterações foram a entrada de Diego Pituca no lugar de Renato e a de Jean Mota na vaga de Dodô, suspenso.
Nada adiantou.
O primeiro tempo foi um horror.
No intervalo, Cuca colocou Gabigol e o estreante Bryan Ruiz.
O time até conseguiu encaixar dois contra-ataques.
Mas, curiosamente, acabou levando o gol num contragolpe, vendo o adversário tocar de pé em pé.
O empate acabou caindo do céu aos 41 minutos do segundo tempo, num lance improvável: cruzamento de Alison, conclusão (de peito) de Jean Mota.
Uma estatística impressionante: nos seis jogos pós-Copa, o Santos não conseguiu nenhuma vitória.
No ritmo do Lisca doido, o time cearense teve tudo para conseguir a terceira vitória em três jogos no Presidente Vargas.
Antes da Copa, jogando no Castelão, não havia vencido nenhuma.
A sensação de todos é que a saída da zona do rebaixamento foi apenas adiada para sábado, quando pega o Atlético-PR, em novo confronto direto, também no Presidente Vargas.
O Ceará dominou completamente a etapa inicial.
Foram 11 finalizações contra apenas três do Santos (nenhuma com perigo).
O centroavante Arthur foi o melhor em campo, levando vantagem sobre os dois zagueiros santistas na maioria dos lances e com seis finalizações só nos primeiros 45 minutos.
Vanderlei apareceu com pelo menos quatro boas defesas.
Os jogadores do Santos saíram reclamando do gramado do estádio Presidente Vargas.
Mas o fato é que o plano de Cuca de usar bolas longas, com Yuri Alberto tentando fazer a parede pra quem vinha de trás, fracassou completamente.
Primeiro porque Yuri Alberto não conseguiu segurar bola nenhuma.
E segundo porque não havia aproximação.
O empate em 0 a 0 foi uma vitória para o Santos, e motivo para ser lamentado pelo time de Lisca.
Bryan Ruiz teve uma estreia apagadíssima, e o Santos continuou sendo passageiro no jogo.
Tirando dois bons contra-ataques puxados por Bruno Henrique (que errou todo o resto que tentou), só deu Ceará.
Arthur terminou o jogo com a incrível marca de oito finalizações.
Vanderlei teve muito trabalho no jogo contra o Ceará. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Uma delas morreu na rede: aos 33 minutos do segundo tempo, completando um contra-ataque perfeito, com a bola passando pelos pés de cinco jogadores, da área do Ceará até a do Santos.
Quando tudo levava a crer que o time cearense conseguiria mais uma vitória, o Santos viu o empate cair dos céus, num cruzamento de Alison para Jean Mota completar de peito.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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