Daqui a 10...15...20 anos, o título de 2018 será lembrado como o da superação por torcedores, atletas, comissão técnica e diretoria do Sergipe.
Em janeiro, quem poderia imaginar que o clube que iniciou a temporada sem presidente, com pouco dinheiro e um elenco curto poderia reverter todos os prognósticos e sagrar-se o grande campeão sergipano?
Pois é, a história foi exatamente essa.
O Gipão foi campeão com sobras na fase classificatória. Teve classificação heroica no hexagonal e conseguiu administrar a vantagem que tinha para a final contra o Itabaiana.
Na tarde deste sábado (14), na Arena Batistão, a equipe que jogava pela igualdade no marcador empatou por 0 a 0 e levou a taça.
Nos primeiros minutos o jogo foi bastante estudado.
Os dois times se arriscando muito pouco.
Mas houve chances dos dois lados.
A melhor oportunidade do time colorado foi em um cruzamento rasteiro da esquerda em que Marinho Donizete furou na pequena área.
Porém, aos poucos, o Itabaiana, precisando do resultado, começou a ganhar campo e cresceu bastante no jogo.
Não demorou muito e o Tremendão dominou todas as ações e só não abriu o placar porque mais uma vez Jean operou milagres.
O Tricolor encontrou um caminho pelo lado esquerdo e por ali foi muito produtivo nas bolas aéreas.
Sergipe conquistou o trigésimo quinto título. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Foram diversas oportunidades mas nenhuma aproveitada.
Uma das melhores foi quando Ratinho cobrou escanteio, Macaíba cabeceou em cheio e Jean fez uma defesa sensacional.
Com isso, a primeira etapa terminou com empate sem gols.
Na etapa complementar, o técnico Elias Borges fez algumas mudanças no time e o Sergipe conseguiu ser mais efetivo na marcação e equilibrar as ações.
A partir daí o jogo foi lá e cá, movimentado e com as duas equipes se revezando nas jogadas ofensivas.
Houve uma grande polêmica com a arbitragem quando Igor Alves caiu na área e o árbitro entendeu que o atleta simulou e aplicou um cartão amarelo.
Logo em seguida, Marquinhos do Sul também caiu na área e desta vez o alagoano Chicão assinalou a penalidade.
Nino Guerreiro foi para a cobrança. Era a chance de se consagrar e colocar o Gipão na frente. Porém, o artilheiro colorado mandou para fora, por cima do gol.
Depois disso a partida continuou movimentada, mas sem nenhum gol, empate suficiente para que o time da capital confirmasse o título.
As duas equipes já se garantiram na Série D e na Copa do Brasil do ano que vem.
E com o título estadual, o Sergipe vai para a Copa do Nordeste.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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