O azul da camisa voltou a ser a cor da hegemonia.
Espalhado por um Mineirinho lotado, o celeste traduziu mais uma vez o domínio do maior vencedor da Superliga masculina.
Superior desde o início, o Cruzeiro soube superar os momentos mais complicados para chegar ao seu quinto título da competição nacional em sua sétima final seguida.
Do outro lado, Taubaté lutou, mas esbarrou em um time acostumado às vitórias.
Pelas mãos precisas de William e pelas pancadas de Leal e Evandro, os mineiros bateram os rivais: 3 sets a 1, parciais 25/22, 25/22, 18/25 e 25/19.
Foi um jogo equilibrado, é verdade.
Mas, o Cruzeiro teve a tranquilidade de esperar o momento certo de se impor.
Para o Taubaté, em sua primeira final, faltou experiência em decisões.
Wallace tentou, Raphael fez o que pôde, mas a manhã foi mesmo dos rivais.
O Cruzeiro, então, comprova sua soberania.
O quinto troféu nacional, o quarto consecutivo, se junta aos três títulos mundiais e aos três Sul-Americanos.
Em dez anos, a equipe mineira construiu a história do maior vencedor das quadras brasileiras.
Pode até soar repetitivo.
Mas, como de costume, o Cruzeiro viu seus principais astros brilharem.
William, praticamente perfeito em todo o jogo, conduziu o time à maestria.
A hegemonia continua. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Leal, Evandro, Simon e Filipe deram consistência no ataque e na defesa, segura sob o comando de Serginho.
Ao Taubaté, restou a luta. Wallace tentou até o fim, assim como Raphael, Lucas Lóh e Éder.
Lucarelli, muito pressionado pela torcida por ser atleticano, não teve sua melhor atuação na temporada.
A partida deste domingo também estabeleceu o maior público da temporada.
No total, foram 13.957 pessoas presentes no Mineirinho, com 10.163 pagantes.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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