A Corrida de São Silvestre fecha o calendário esportivo brasileiro e mundial em 2016, acontece em São Paulo, no dia 31 de dezembro, reunirá cerca de 30 mil atletas de sete países (Brasil, Quênia, Tanzânia, Etiópia, Colômbia, Bolívia e Alemanha) e terá a largada na Avenida Paulista e a chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero.
Porém, nas últimas duas décadas quem dominou este território foram os africanos.
Países como Quênia e Etiópia sempre fazem uma boa apresentação e vem ganhando espaço a cada ano.
O Brasil, por sua vez, não vence a São Silvestre desde 2010 na categoria masculina quando conquistou a vitória com Marilson dos Santos e em 2006, no feminino com Lucélia Perez.
O queniano Stanley Biwott levou a melhor no ano passado, enquanto a etíope Ymer Ayalew, tricampeã, defende o título.
Campeã da Maratona de Londres e dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Jemima Sumgong, do Quênia, também está confirmada.
A prova de 15 Km, terá a primeira largada a partir das 8h20 (horário de Brasília) com os cadeirantes, em seguida, às 8h40, sairá a elite feminina.
A hegemonia africana começou em 1992, quando o queniano Simon Chemwoyo deu o título ao continente no ano seguinte, repetiu o feito.
De lá para cá, foram 18 vitórias de africanos contra seis dos brasileiros.
Da Etiópia, estarão presentes Leul Aleme e Dawit Admasu, campeão da São Silvestre de 2014, a Tanzânia terá como destaques Augustine Sulle e Gabriel Geay, e o Quênia deposita as esperanças em Paul Kemboi, que venceu a Tribuna em 2016, William Kibor, vencedor da Meia Las Vegas, e Mathew Cheboi, campeão da Meia Internacional de São Paulo em 2007.
Entre as mulheres, o domínio teve início com a queniana Hellen Kimayio, em 1993.
Foram 15 vitórias das corredoras da África contra cinco das locais.
Jemina quer manter a hegemonia queniana. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Neste ano, além da atual campeã da prova e de Jemima, outras candidatas ao pódio são as tanzanianas Faliluna Matanga, campeã da 10 Km no Rio 2014 e da Tribunal 2016, e Jaclyn Sail, terceira na São Silvestre em 2013.
A queniana Flomena Daniel, atual vencedora da Maratona de Saitama, no Japão, e a alemã Nadine Gill.
Além da briga na elite do atletismo, a São Silvestre terá disputas entre cadeirantes, atletas com deficiência e um pelotão de amadores.
Ao longo de seus 92 anos, a São Silvestre foi se adaptando a mudanças e à cidade, tendo feito 12 km de percursos e 18 km distâncias diferentes.
A primeira foi em 1989, quando passou a ser à tarde, dando uma maior segurança para os atletas e público. Desde 2012, o evento ocorre pela manhã, como as grandes provas no mundo.
Reportagem: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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