Internacional vence o Grêmio nos pênaltis e conquista a Copinha pela quinta vez.
Depois de empate por 1 a 1 no tempo normal, Colorado ganha disputa por 3 a 1 nas penalidades.
Jogadores do Internacional comemoram o título pela quinta vez. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
O Internacional é o grande campeão da quinquagésima primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Após empate por 1 a 1 com o rival Grêmio na manhã deste sábado, no Pacaembu, na capital paulista, o Colorado venceu o Tricolor por 3 a 1 na disputa por pênaltis e conquistou a Copinha pela quinta vez em sua história, tornando-se, ao lado do Fluminense, o segundo time com mais conquistas, o Corinthians, com dez, ainda é o maior campeão.
O Grêmio saiu na frente, com gol contra de Tiago Barbosa, mas o Internacional empatou na sequência com Guilherme Pato.
Nos pênaltis, o Tricolor errou três cobranças e levou a pior diante do rival.
O Grêmio segue sem títulos da Copinha.
Segundo maior campeão da Copinha, empatado com o Fluminense e atrás do Corinthians, que tem 10 taças, o Colorado conquistou o torneio nos seguintes anos: 1974, 1978, 1980, 1998 e 2020.
Faltou capricho na primeira etapa da grande final da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Apesar de uma partida agradável nesta manhã de sábado (25) no Pacaembu, as duas equipes não conseguiram criar grandes chances.
Com boas atuações dos meias Diego Rosa, do Grêmio, e Cesinha, do Internacional, boa parte da partida foi travada no meio-campo, mas na hora da finalização os atacantes pecaram e as defesas foram bem para impedir arremates.
Na única chance mais clara, Fabrício aproveitou vacilo da defesa, invadiu a área, mas bateu por cima do gol.
A etapa final ganhou momentos dignos de uma decisão.
Aos 7 minutos do segundo tempo, o Grêmio abriu o placar com gol contra de Tiago Barbosa, do Internacional.
Na comemoração, Alison Calegari, que já tinha cartão amarelo, subiu no alambrado para vibrar com a torcida, levou o segundo e foi expulso.
A reação do Colorado foi rápida.
Matheus Monteiro avançou pela esquerda e cruzou para Guilherme Pato empatar.
Depois disso, virou jogão.
O Internacional acertou a trave com Praxedes, Elias parou no goleiro Emerson após grande jogada.
Os dois times tiveram chances para conquistar o título do tempo normal, mas o empate prevaleceu, e a decisão foi para os pênaltis.
O Internacional venceu a disputa por 3 a 1. Pelo lado do Colorado, Matheus Monteiro errou, e os gols foram marcados por Cesinha, Tiago Barbosa e Carlos Eduardo.
No Tricolor, três erros (Vitor Prado, Wesley Moreira e Gabriel Gonçalves).
Gazão fez o gol.
Elias, do Grêmio, venceu uma disputa voto a voto com Nicolas, do Internacional, para levar o troféu de gol mais bonito da Copinha.
Depois do gol do Grêmio no começo do segundo tempo, Alison Calegari foi expulso por levar o segundo amarelo depois de subir no alambrado para comemorar.
O comentarista Casagrande criticou a decisão do árbitro, principalmente por se tratar de uma final de torneio de garotos, mas o ex-árbitro Paulo Cesar de Oliveira explicou:
“Apesar de ser uma decisão que pode parecer antipática, a decisão do árbitro é correta. Não tem meio termo na regra, ela é clara nesse sentido. O jogador não pode subir no alambrado”.
Em imagem captada pela transmissão da Globo é possível ver Gazão, do Grêmio, tirando Alison Calegari do alambrado e dando uma bronca no zagueiro.
E depois tentando dizer ao árbitro que tinha sido ele, Gazão, que subiu no alambrado.
O jogador não tinha cartão ainda e tentou enganar o árbitro.
Internacional se torna segundo maior campeão da Copa São Paulo.
Veja lista completa.
Colorado chega a cinco títulos e se iguala ao Fluminense.
Corinthians tem dez taças.
O Internacional foi o grande campeão da quinquagésima primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Neste sábado (25), no estádio do Pacaembu, o Colorado venceu o Grêmio nos pênaltis, por 3 a 1, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal e conquistou seu quinto título do torneio, igualando o Fluminense como segundo maior vencedor da competição.
A Copinha de 2020 começou no dia 2 de janeiro com 127 times participantes.
Maior vencedor do principal torneio de base do país, o Corinthians tem dez conquistas, a última delas em 2017.
O Timão tem o dobro de títulos de Internacional e Fluminense, ambos com cinco conquistas, a equipe carioca não vence a competição desde 1989.
À caça deles estão agora São Paulo e Flamengo, com quatro conquistas cada e campeões das edições 2019 e 2018, respectivamente.
Veja abaixo os títulos por time:
Títulos
Corinthians-SP: 10 títulos
Internacional-RS: 5 títulos
Fluminense-RJ: 5 títulos
São Paulo-SP: 4 títulos
Flamengo-RJ: 4 títulos
Santos-SP: 3 títulos
Atlético-MG: 3 títulos
Ponte Preta-SP: 2 títulos
Nacional-SP: 2 títulos
Portuguesa-SP: 2 títulos
Juventus-SP: 1 título
Cruzeiro-MG: 1 título
Guarani-SP: 1 título
Vasco-RJ: 1 título
América-SP: 1 título
América-MG: 1 título
Lousano Paulista-SP: 1 título
Roma Barueri-SP: 1 título
Marília-SP: 1 título
Santo André-SP: 1 título
Figueirense-SC: 1 título
Veja abaixo os campeões ano a ano:
1969: Corinthians-SP
1970: Corinthians-SP
1971: Fluminense-RJ
1972: Nacional-SP
1973: Fluminense-RJ
1974: Internacional-RS
1975: Atlético-MG
1976: Atlético-MG
1977: Fluminense-RJ
1978: Internacional-RS
1979: Marília-SP
1980: Internacional-RS
1981: Ponte Preta-SP
1982: Ponte Preta-SP
1983: Atlético-MG
1984: Santos-SP
1985: Juventus-SP
1986: Fluminense-RJ
1987: Não disputado
1988: Nacional-SP
1989: Fluminense-RJ
1990: Flamengo-RJ
1991: Portuguesa-SP
1992: Vasco-RJ
1993: São Paulo-SP
1994: Guarani-SP
1995: Corinthians-SP
1996: América-MG
1997: Lousano Paulista-SP
1998: Internacional-RS
1999: Corinthians-SP
2000: São Paulo-SP
2001: Roma Barueri-SP
2002: Portuguesa-SP
2003: Santo André-SP
2004: Corinthians-SP
2005: Corinthians-SP
2006: América-SP
2007: Cruzeiro-MG
2008: Figueirense-SC
2009: Corinthians-SP
2010: São Paulo-SP
2011: Flamengo-RJ
2012: Corinthians-SP
2013: Santos-SP
2014: Santos-SP
2015: Corinthians-SP
2016: Flamengo-RJ
2017: Corinthians-SP
2018: Flamengo-RJ
2019: São Paulo-SP
2020: Internacional-RS
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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