Maioridade!
Em jogaço, Osasco passa por Barueri e vai à décima oitava semifinal consecutiva na Superliga.
Em mais um grande duelo entre as rivais paulistas, o time de Luizomar bate o de Zé Roberto por 3 a 1, em Barueri, e agora enfrenta o Minas na semi.
![]() |
Osasco passa pelo Barueri e enfrenta o Minas nas semifinais. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Se tem semifinal da Superliga, tem Osasco.
É assim desde 2002.
E pela décima oitava temporada consecutiva a equipe está entre as quatro melhores da principal competição feminina de vôlei do país.
Osasco não fica fora da fase final desde a temporada 2000/2001.
Desde aquele ano, em que foi quinto colocado, o time acumula cinco títulos e dez vices na Superliga.
A classificação desta vez veio contra a rival Barueri, da cidade vizinha na Grande São Paulo.
As outras duas partidas da série melhor de três foram decididas apenas no quinto set, desta vez, o Osasco, mesmo fora de casa, venceu por 3 a 1, parciais de 25/22, 25/23, 23/25 e 25/23.
Assim como na incrível virada da semana passada, a principal pontuadora de Osasco foi a oposta Destinee Hooker.
A vice-campeã olímpica (Londres 2012), de 31 anos, fez 34 pontos no total.
A ponteira Mari Paraíba também brilhou nos primeiros sets.
E quem auxiliou, e muito, a americana Hooker foi a ponteira Paula Pequeno.
Ao contrário da partida em Osasco, na qual entrou no decorrer do jogo para ajudar na virada, a bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), aos 37 anos, atuou, e bem, desde o início.
O técnico Luizomar Moura até tentou escondeu o jogo e anunciou que a peruana Leyva começaria jogando, o que não ocorreu. Melhor para Osasco, que, apesar do equilíbrio em grande parte do duelo, sofreu menos do que nas partidas anteriores contra Barueri.
A cidade, aliás, completou 70 anos neste terça. Já o time, idealizado e comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, está há apenas três temporadas na elite do vôlei nacional.
E nestas três temporadas ainda não conseguiu avançar a uma semifinal.
O duelo, apesar de recente na Superliga, já pode ser considerado um clássico paulista.
Tanto que o ginásio José Corrêa esteve lotado, como esteve a casa do Osasco na semana anterior.
Responsável pela empolgação do time no 3 a 2 no segundo jogo da série, a torcida osasquense compareceu, lotou seu espaço e fez festa durante todo o jogo.
Os donos da casa também fizeram muito barulho, principalmente no terceiro set.
Ali a equipe de Zé Roberto mostrou sua força e conseguiu inclusive abrir frente no placar, o que não aconteceu em outros momentos do jogo.
As donas da casa venceram e inflamaram a torcida.
Foi então que aquele Barueri que fez inimagináveis 25 a 5 no primeiro set da segunda partida em Osasco voltou para quadra.
Agora em casa, as comandadas de Zé Roberto abriram 5 a 0 no início do quarto set.
Era outro jogo, de novo. Se a oposta polonesa Skworonska não foi decisiva como se espera dela até ali, tudo começava a dar certo para ela.
As campeãs olímpicas Thaísa e Dani Lins ainda não brilhavam como em outras jornadas, mas melhoraram.
E a ponteira Amanda entrava de vez na partida.
No entanto, durou pouco esse entusiasmo.
Osasco virou logo, no 7 a 6.
A essa altura, a peruana Angela Leyva já estava em quadra soltando o braço, com Paula Pequeno no banco.
Do lado de Barueri, quem garantia o equilíbrio do jogo (um jogaço, naquele momento) era a ponteira Tainara Santos.
No fim, a equipe que esteve a um set de dar adeus à Superliga nas quartas de final, em casa, há uma semana, sai do ginásio do rival classificada para a décima oitava semifinal seguida.
E a classificação foi em um jogaço.
Agora, Osasco encara a equipe do Minas, que teve a melhor campanha da primeira fase.
As datas serão definidas após a conclusão das quartas de final.
Sesi-Bauru ignora escrita, escreve sua própria história e tira o Sesc-RJ da semifinal pela primeira vez.
Time do interior paulista mostra força pelas mãos de Tifanny e companhia e conquista um lugar inédito entre as quatro melhores equipes do Brasil.
Próximo rival é o Praia Clube.
Tanta história a favor gritava uma suposta vantagem.
Ao entrar em quadra nesta terça-feira, o Sesc-RJ parecia ter a vaga na semifinal da Superliga Feminina encaminhada.
Não foi bem assim.
Com a inconstância que a perseguiu durante toda a temporada, a equipe de Bernardinho caiu aos pés de um rival renascido.
Em uma partida impecável, o Sesi-Bauru se impôs, virou sobre as donas da casa e garantiu um inédito lugar entre as quatro melhores equipes do país: 3 sets a 1, parciais 24/26, 27/25, 25/23 e 25/19.
Na próxima fase, encara o Praia Clube, que passou pelo Fluminense nas quartas.
Maior vencedor da história da Superliga, com 12 títulos, o Sesc-RJ lutava para evitar uma queda antecipada.
Presente em todas as finais desde 2004/2005, tentava manter uma escrita ainda maior.
O projeto de Bernardinho, fundado em 1997 e sediado à época em Curitiba, nunca havia ficado fora de uma semifinal.
A história, então, se refez em um novo capítulo.
Do outro lado, o time de Bauru tinha a missão de superar sua própria escrita: nunca havia passado das quartas de final.
Nesta temporada, recebeu a chancela do Sesi, que, com seu antigo projeto na capital paulista, chegou uma vez à decisão, na temporada 2013/2014.
A parceria deu certo, e a equipe conquista uma classificação inédita.
Foi um início quente, como havia de ser.
No embalo dos tambores de sua torcida, o Sesc-RJ até saiu atrás, mas logo tomou a frente depois de um ace de Monique.
Em uma pancada de Drussyla, o time da casa abriu 9/5, e Anderson parou o jogo pela primeira vez.
Àquela altura, o Sesi-Bauru ainda parecia assustado.
Com Gabi Cândido fora por dores musculares no pescoço, não conseguia repetir o jogo que fizera em casa, na abertura dos playoffs.
Em uma sequência de erros, viu o Sesc abrir 14/6 com facilidade.
Anderson parou a partida, e o time de Bauru, enfim, acordou pelas mãos de Tifanny.
O que parecia fácil se complicou, muito por vontade do próprio Sesc.
As visitantes chegaram a igualar o placar, mas uma pancada de Drussyla chegou como alívio para a equipe de Bernardinho: 26/24.
Apesar da queda, o Sesi manteve o ritmo.
Em um início de set equilibrado, o time de Bauru abriu 6/4 no placar.
O Sesc chegou ao empate em um ace de Kosheleva, mas nem de longe tinha a mesma facilidade do começo da partida.
Pelo contrário.
As visitantes logo voltaram à frente, muito pelo poder ofensivo de Tifanny e Diouf.
O jogo cresceu em tensão, com a comissão técnica carioca pressionando muito a arbitragem a cada marcação dúbia.
O time da casa aos poucos reagiu.
Tomou a liderança depois de ace de Bia, fazendo 19/18.
Só que a parcial mudou de lado mais uma vez.
E o Sesi precisou de três set points para fechar, depois de erro do Sesc: 27/25.
Um saque para fora de Roberta abriu a contagem do terceiro set e deixou a torcida da casa ainda mais tensa.
O equilíbrio, porém, seguiu.
E, por mais que o Sesc tenha conseguido abrir alguns pontos de vantagem (7/4), o Sesi se manteve forte.
Tanto que logo conseguiu cortar a diferença para apenas um ponto, obrigando o pedido de tempo de Bernardinho.
O empate veio na sequência, e, àquela altura, a torcida já não cantava tão alto.
Um ataque para fora de Kosheleva deu a vantagem ao time de Bauru.
Logo foi a vez de o time visitante abrir boa diferença no placar.
Alguns erros seguidos do Sesc, e o Bauru abriu 14/10. Bernardinho tirou Kosheleva e mandou Peña à quadra.
A vantagem, porém, cresceu.
No ace de Valquíria, as paulistas já tinham 16/10.
A torcida sentiu o momento ruim e voltou a cantar forte.
Monique e Drussyla tomaram a responsabilidade e pareceram dar início à reação.
O fôlego, porém, durou pouco.
Diouf, com uma pancada, colocou o time de Bauru à frente: 25/23.
A urgência de uma reação escancarou o nervosismo carioca.
A reação, que antes parecia tão certa, encontrava limites na vontade do Sesi-Bauru de fazer história.
O time visitante abriu 12/8 diante de um rival inerte.
À beira da quadra, Bernardinho alternava entre a pura fúria e a calma de quem precisava fazer sua equipe jogar.
A torcida fez sua parte e, aos berros, tentou guiar o time da casa a uma virada improvável.
Mas, era preciso abrir espaço para novas histórias.
Com a autoridade de quem acreditou desde o início, o Sesi-Bauru selou a vitória em 25/19.
Sesc-RJ: Roberta, Kosheleva, Drussyla, Juciely, Bia e Monique. Líbero: Gabiru.
Entraram: Kasiely, Carol Leite, Peña e Mayhara.
Sesi-Bauru: Fabíola, Palacio, Valentina Diouf, Valquíria, Andressa e Tifanny. Líbero: Tássia.
Entraram: Vanessa, Saraelen, Arlene, Julia.
SESC/RJ
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Time do interior paulista mostra força pelas mãos de Tifanny e companhia e conquista um lugar inédito entre as quatro melhores equipes do Brasil.
Próximo rival é o Praia Clube.
Tanta história a favor gritava uma suposta vantagem.
Ao entrar em quadra nesta terça-feira, o Sesc-RJ parecia ter a vaga na semifinal da Superliga Feminina encaminhada.
Não foi bem assim.
Com a inconstância que a perseguiu durante toda a temporada, a equipe de Bernardinho caiu aos pés de um rival renascido.
Em uma partida impecável, o Sesi-Bauru se impôs, virou sobre as donas da casa e garantiu um inédito lugar entre as quatro melhores equipes do país: 3 sets a 1, parciais 24/26, 27/25, 25/23 e 25/19.
Na próxima fase, encara o Praia Clube, que passou pelo Fluminense nas quartas.
Maior vencedor da história da Superliga, com 12 títulos, o Sesc-RJ lutava para evitar uma queda antecipada.
Presente em todas as finais desde 2004/2005, tentava manter uma escrita ainda maior.
O projeto de Bernardinho, fundado em 1997 e sediado à época em Curitiba, nunca havia ficado fora de uma semifinal.
A história, então, se refez em um novo capítulo.
Do outro lado, o time de Bauru tinha a missão de superar sua própria escrita: nunca havia passado das quartas de final.
Nesta temporada, recebeu a chancela do Sesi, que, com seu antigo projeto na capital paulista, chegou uma vez à decisão, na temporada 2013/2014.
A parceria deu certo, e a equipe conquista uma classificação inédita.
Foi um início quente, como havia de ser.
No embalo dos tambores de sua torcida, o Sesc-RJ até saiu atrás, mas logo tomou a frente depois de um ace de Monique.
Em uma pancada de Drussyla, o time da casa abriu 9/5, e Anderson parou o jogo pela primeira vez.
Àquela altura, o Sesi-Bauru ainda parecia assustado.
Com Gabi Cândido fora por dores musculares no pescoço, não conseguia repetir o jogo que fizera em casa, na abertura dos playoffs.
Em uma sequência de erros, viu o Sesc abrir 14/6 com facilidade.
Anderson parou a partida, e o time de Bauru, enfim, acordou pelas mãos de Tifanny.
O que parecia fácil se complicou, muito por vontade do próprio Sesc.
As visitantes chegaram a igualar o placar, mas uma pancada de Drussyla chegou como alívio para a equipe de Bernardinho: 26/24.
Apesar da queda, o Sesi manteve o ritmo.
Em um início de set equilibrado, o time de Bauru abriu 6/4 no placar.
O Sesc chegou ao empate em um ace de Kosheleva, mas nem de longe tinha a mesma facilidade do começo da partida.
Pelo contrário.
As visitantes logo voltaram à frente, muito pelo poder ofensivo de Tifanny e Diouf.
O jogo cresceu em tensão, com a comissão técnica carioca pressionando muito a arbitragem a cada marcação dúbia.
O time da casa aos poucos reagiu.
Tomou a liderança depois de ace de Bia, fazendo 19/18.
Só que a parcial mudou de lado mais uma vez.
E o Sesi precisou de três set points para fechar, depois de erro do Sesc: 27/25.
Um saque para fora de Roberta abriu a contagem do terceiro set e deixou a torcida da casa ainda mais tensa.
O equilíbrio, porém, seguiu.
E, por mais que o Sesc tenha conseguido abrir alguns pontos de vantagem (7/4), o Sesi se manteve forte.
Tanto que logo conseguiu cortar a diferença para apenas um ponto, obrigando o pedido de tempo de Bernardinho.
O empate veio na sequência, e, àquela altura, a torcida já não cantava tão alto.
Um ataque para fora de Kosheleva deu a vantagem ao time de Bauru.
Logo foi a vez de o time visitante abrir boa diferença no placar.
Alguns erros seguidos do Sesc, e o Bauru abriu 14/10. Bernardinho tirou Kosheleva e mandou Peña à quadra.
A vantagem, porém, cresceu.
No ace de Valquíria, as paulistas já tinham 16/10.
A torcida sentiu o momento ruim e voltou a cantar forte.
Monique e Drussyla tomaram a responsabilidade e pareceram dar início à reação.
O fôlego, porém, durou pouco.
Diouf, com uma pancada, colocou o time de Bauru à frente: 25/23.
A urgência de uma reação escancarou o nervosismo carioca.
A reação, que antes parecia tão certa, encontrava limites na vontade do Sesi-Bauru de fazer história.
O time visitante abriu 12/8 diante de um rival inerte.
À beira da quadra, Bernardinho alternava entre a pura fúria e a calma de quem precisava fazer sua equipe jogar.
A torcida fez sua parte e, aos berros, tentou guiar o time da casa a uma virada improvável.
Mas, era preciso abrir espaço para novas histórias.
Com a autoridade de quem acreditou desde o início, o Sesi-Bauru selou a vitória em 25/19.
Sesc-RJ: Roberta, Kosheleva, Drussyla, Juciely, Bia e Monique. Líbero: Gabiru.
Entraram: Kasiely, Carol Leite, Peña e Mayhara.
Sesi-Bauru: Fabíola, Palacio, Valentina Diouf, Valquíria, Andressa e Tifanny. Líbero: Tássia.
Entraram: Vanessa, Saraelen, Arlene, Julia.
SESC/RJ
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário