Quando Duffy, aos 5 minutos do primeiro tempo, abriu o placar para a Irlanda, o caminho parecia difícil para a Dinamarca.
Afinal, os irlandeses sofreram só seis gols em todas as eliminatórias, e nunca haviam sido vazados duas vezes no mesmo jogo no torneio.
Mas era o dia dos dinamarqueses em Dublin.
Era o dia de Eriksen.
Com três gols do camisa 10, os nórdicos virara, golearam por 5 a 1 e se garantiram na Copa do Mundo pela quinta vez.
O jogo de ida, em Copenhague, havia terminado com empate por 0 a 0.
A Dinamáquina está de volta após ficar fora em 2014.
Eram 5 minutos do primeiro tempo.
A Irlanda tinha uma falta no seu campo de defesa para cobrar.
O que fez?
Lançou a bola na área, como se fosse o último lance do jogo.
Delaney afastou mal, Duffy cabeceou, e os donos da casa abriram o placar.
Cenário perfeito para a Irlanda, time de boa defesa, se fechar e ir na marra para a Copa.
Mas não para a Dinamarca.
Não para Eriksen.
Com clara superioridade técnica, a equipe nórdica se impôs, aproveitou espaços e chegou ao empate aos 28 minutos do primeiro tempo.
Após escanteio curto, Sisto cruzou, Christensen chutou, Christie tentou afastar e mandou para a própria rede.
Três minutos depois, aos 31 minutos do primeiro tempo, em contra-ataque, Eriksen recebeu na esquerda e chutou com categoria: 2 a 1.
Se a Irlanda ainda não havia sofrido dois gols no mesmo jogo nas eliminatórias, tampouco fez mais de três em uma partida.
Só fez três contra a fraca Moldávia.
O caminho estava aberto para os visitantes, que seguiram dominantes.
Aos 17 minutos do segundo tempo, Eriksen recebeu na meia-lua e chutou colocado com a canhota.
Fez o seu terceiro, o quarto da Dinamarca, aos 27 minutos do segundo tempo, quando aproveitou bobeada da zaga irlandesa e empurrou para o gol: 4 a 1.
O jogo estava decidido.
A Irlanda se preocupou em não levar mais gols, mas ainda sofreu o quinto.
Bendtner, aquele ex-Arsenal, entrou nos minutos finais, sofreu pênalti e o converteu: 5 a 1.
O camisa 10 mostrou por que é o principal jogador da seleção dinamarquesa.
O meia do Tottenham fez três gols, chegou aos 11 gols em 12 jogos pela Dinamarca na atual edição das eliminatórias e já é o maior artilheiro da seleção em eliminatórias.
É a esperança de uma boa campanha da equipe na Copa do Mundo.
A Dinamarca volta à Copa do Mundo depois de ter ficado fora em 2014.
Os nórdicos vão para a quinta participação em Mundiais.
Estiveram em 1986, 1998, 2002 e 2010.
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Classificação com goleada sobre a Irlanda fora de casa. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Sua melhor campanha foi na França, em 1998, quando foram eliminados pelo Brasil nas quartas de final.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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