A noite foi de celebração.
O Brasil uniu forças e a capacidade de respeitar as diferenças.
Tudo o que foi proposto saiu mais que o esperado.
Coube aos atletas paralímpicos consagrar um ciclo que teve início há quase uma década.
Começou em 2007, com os Jogos Pan e Parapan-Americanos, Copa das Confederações no ano de 2013, Copa do Mundo em 2014, Olimpíada e acabou em grande estilo com a Paralimpíada.
Mais emblemático impossível.
Os brasileiros foram colocados à prova diante dos percalços da vida, e que mostraram que, apesar das desconfianças, tudo foi feito de bom.
A festa de encerramento deste domingo (18), no Estádio do Maracanã serviu para lavar a alma e deixar até o mais pessimista do brasileiro de sorriso escancarado com a sensação do dever cumprido.
Na abertura, o atleta Aaron Wheelz abriu a cerimônia descendo uma rampa gigante e dando um salto mortal ao aterrissar.
O encerramento também teve acrobacias de cadeirantes, desta vez, no palco.
No total, o Brasil conquistou 72 medalhas, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.
Antes do início da competição, a meta prevista pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) era de que o Brasil ficasse entre os cinco primeiros colocados.
Nos Jogos de Londres, em 2012, o país ficou em sétimo lugar.
Apesar de ter conquistado mais medalhas que nos jogos de Londres, a colocação do Brasil neste ano ficou abaixo do esperado.
Os brasileiros conquistaram um número menor medalhas de ouro, que contam mais pontos na classificação.
Brasil deu show no encerramento. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
A modalidade que trouxe mais medalhas para o Brasil foi o atletismo: no total, foram 33 medalhas.
A natação conquistou 19 medalhas.
A China ficou em primeiro lugar nas Paralimpíadas deste ano, com 239 medalhas: 107 de ouro, 81 de prata e 51 de bronze.
Em segundo lugar, a Grã-Bretanha teve 147 medalhas no total, seguida pela Ucrânia, com 117, pelos Estados Unidos, com 115, e pela Austrália, com 81 medalhas.
Agora é dar prosseguimento as conquistas durante o evento realizado em nosso país.
Reportagem: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário