sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Suécia escreveu uma nova história

No Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, no início da tarde desta sexta-feira (12), Estados Unidos e Suécia se enfrentaram para um bom público.

Que em grande maioria apoiaram as suecas.

E a cada momento que a goleira americana tocava na bola era vaiada ou a torcida gritava “zika”. 

O forte calor na primeira etapa fez um jogo mais estudo.

As americanas tiveram mais a posse de bola, e criava situações, mas não conseguiram furar o bloqueio das suecas.

A Suécia buscava o contra-ataque para surpreender, mas não conseguiram a jogada.

No segundo tempo, a proposta da Suécia foi igual a primeira etapa.

Porém, conseguiu ser mais rápida nos contra-ataques.

Aos 15 minutos do segundo tempo, enfim a Suécia conseguiu um contra-ataque que tanto buscava. 
Blackstenius recebeu um belo lançamento do campo de defesa.

Entrou livre, na área e chutou na saída da goleira Hope Solo.

Suécia 1 a 0.

Os Estados Unidos foram ao ataque tentar o empate, e era uma chance atrás da outra.

Até que aos 31 minutos do segundo tempo, Morgan aproveitou uma bola que rebateu em Samuelsson e chutou de primeira para empatar o jogo.

 As americanas estavam mais inteiras na partida, e por pouco não conseguiram a virada.

Llody teve uma grande chance mais a bola desviou na defesa e foi para escanteio.

E o jogo foi para a prorrogação.

A Suécia tentou mais no primeiro tempo da prorrogação.

Os Estados Unidos eram mais perigosos.

O segundo tempo da prorrogação teve dois gols porém anulados de forma incorreta pela arbitragem.

Aos 10 minutos do segundo tempo da prorrogação, Lloyd cabeceou a bola, estufou a rede e arbitragem anulou, apontando impedimento. 

Mas atacante americana estava em posição legal.

No lance seguinte, aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, a arbitragem anulou o gol da Suécia. 

Schelin marcou, mas estava em posição legal também.

Com as duas equipes muito cansadas o jogo foi definido nos pênaltis.

Para a Suécia marcaram – Schelin, Asllani, Seger e Dahlkvist.

Sembrant desperdiçou, a goleira Hope Solon espalmou.

Para os Estados Unidos marcaram – Horan, Lloyd e Brian.

Morgan bateu, e a goleira Lindalh pegou a penalidade.

Press cobrou para fora.
Comemoração das suecas após eliminarem as americanas no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. (Foto: Ana Cristina Ribeiro)
Final, Estados Unidos eliminadas 1 (3) Suécia classificada 1 (4).

Além de vencer a seleção favorita ao ouro no futebol feminino, a Suécia escreveu uma página histórica no torneio. 

Desde que a modalidade começou a ser disputada nos Jogos Olímpicos, em Atlanta (1996), jamais a seleção dos Estados Unidos ficou fora da final. 

Em cinco oportunidades, conquistou quatro medalhas de ouro e uma de prata, em 2000, ao ser superada pela Noruega. 

O Brasil já foi vítima das americanas em duas finais: 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim).

Reportagem: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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