sábado, 4 de junho de 2016

Vai o homem, fica o ícone

Morre na sexta-feira (3) nos Estados Unidos, já madrugada de sábado (4) no Brasil, o ex-boxeador Muhammad Ali, uma lenda do esporte, dentro e fora dos ringues.

Aos 74 anos, teve a morte confirmada pelo porta-voz da família, Bob Gunnell.

Desta vez, a luta teve uma derrota grave, não apenas para Ali, mas também para os seus fãs que admiravam seus feitos.

O vazio que fica no esporte mundial será lembrado por grandes façanhas do pugilista.

O mal de Parkison o derrubou, e de forma trágica.

Nasceu na cidade de Louisville, em Kentucky, nos Estados Unidos, em 17 de outubro de 1942.

E começou no boxe com 12 anos.

O Boxe mundial terá sempre eternizado o nome de Muhammad Ali na história do esporte, como também por atitudes de cidadania.

No cartel deste campeão, foram 57 vitórias, sendo 37 por nocaute, e 5 derrotas.

Em 30 de outubro de 1974, em Kinshasa, capital do antigo Zaire (atualmente República Democrática do Congo), Muhammad Ali estava praticamente batido pelo jovem Foreman, que tinha mais força e velocidade.

Ali, não se entregou e com um potente golpe, nocauteou o oponente e ficou conhecida como a “Luta do Século”.

Desde de 1984 com a doença de Mal de Parkison diagnóstica, Ali  rodou o mundo, teve encontros com líderes políticos, fez ações beneficentes e levou sua mensagem de paz e igualdade.  

Além de buscar a cura através de iniciativa para as mais humildes.

No ano de 1996, foi homenageado e acendeu a pira dos Jogos Olímpicos de Atlanta, além de ter sido presenteado com uma réplica da medalha olímpica que jogou fora em 1960. 
Muhammand Ali: um exemplo a ser seguido. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Em 2005, desembolsou milhões para construir o Muhammad Ali Center, em Louisville, um centro cultural com atividades para inspirar crianças e adultos e perpetuar os seus princípios.

*17/10/1942
†03/06/2016

Reportagem: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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