O Brasil estava atento. Não queria passar pelo mesmo sufoco das partidas contra a Itália e a Bélgica.
Não queria sair perdendo logo no primeiro set. Neste domingo, em Ancara, teve um início arrasador contra as turcas.
E, apesar da dificuldade na recepção, a seleção venceu o seu último compromisso na fase classificatória do Grand Prix por 3 a 0 (25/14, 25/21 e 25/19).
A maior pontuadora do confronto foi Natália, com 14 acertos. Gabi e Adenízia foram responsáveis por 10 e 8, respectivamente.
Do outro lado, o destaque foi Hande Baladin, que anotou 12 pontos.
Após três etapas, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães ficaram com a quarta melhor campanha: sete triunfos em nove jogos.
A equipe agora se concentra na disputa da fase final do torneio, no período de 6 a 10 de julho, em Bangcoc.Também estão garantidos Tailândia (país-sede), Estados Unidos (1º), China (2º), Rússia (3º) e Holanda (5º). Os times serão divididos em dois grupos de três e jogarão entre si.
As bicampeãs olímpicas estão no K, juntamente com russas e tailandesas.
Os dois melhores de cada chave passarão para as semifinais.
O Brasil é o maior vencedor da história da competição com 10 títulos.
A formação brasileira tinha Gabi, Adenízia e a líbero Léia desta vez saindo como titulares.
Os bons saques da jovem ponteira e de Sheilla colocavam a equipe no comando do placar.
Mas as falhas na recepção davam a oportunidade às anfitriãs de deixar o jogo equilibrado.
Na disputa por uma vaga no time olímpico, Adenízia mostrava empenho. No ataque, no bloqueio e no serviço. Da linha de saque, complicava a vida das rivais e o Brasil abria (16/12).
Zé Roberto fazia a inversão. Tandara e Roberta em quadra. A levantadora sacava bem. Arrancava aces, o Brasil conseguia pontos em série (24/14).
Um deles parava na rede, mas Tandara subia na entrada de rede e cravava a bola do outro lado: 25/14.
A Turquia, com a base do time vice-campeão mundial sub-23 no ano passado, chegava na frente na primeira parada técnica (8/7). A seleção se arrumava e virava. Com a vantagem de 15/11, Léia dava lugar a Camila Brait.
Mas a sequência de saques de Hande Baladin provocava o empate (15/15). A torcida local acordava. A seleção era pressionada e Dani Lins encontrava os caminhos para tirar a equipe daquela situação (19/16). As donas casa não desistiam. Bloqueavam Gabi e caprichavam no saque, encostando no placar (21/20). O Brasil respondia rapidamente e fechava: 25/21.
Vitória do Grupo. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
O jogo ficava mais falado e amarrado, com reclamações de marcações da arbitragem. A Turquia tirava proveito da falta de concentração das brasileiras para abrir 10/8. Roberta chamava Natália e Sheilla. Funcionava. O bloqueio duplo subia e ajudava o Brasil a virar (13/12). Dani Lins voltava à quadra. As rivais cometiam erros na reta final, Adenízia aparecia e o Brasil assegurava mais uma vitória: 25/19.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
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