sexta-feira, 4 de março de 2016

Palmeiras vence no sufoco

Na Arena Palmeiras, o alviverde entrou em campo, com o objetivo de vencer para afastar um pouco a crise, principalmente com o técnico Marcelo Oliveira.

Logo no início de jogo um temporal para dificultar a vida dos jogadores.

Palmeiras e Rosário Central trocavam ataques.

Cristaldo acertou a trave.

Com a insistência o Palmeiras chegou ao gol.

Aos 24 minutos do primeiro tempo, Dudu deu ótimo passe para Gabriel Jesus que ficou no chão após dividida, mas, Salazar vacilou ao tentar sair jogando, e Cristaldo roubou a bola. 

Aos trancos e barrancos, o argentino escapou do goleiro Sosa, do zagueiro Burgos e empurrou para o gol.

Palmeiras na frente.

No segundo tempo, o Rosário não deu qualquer chance para o Palmeiras.

O goleiro Fernando Prass fez grandes defesas, e evitou o empate.

Até pênalti cobrado por Marco Ruben o goleiro defendeu, aos 15 minutos. 

Um verdadeiro rolo compressor.

Mas, no final a equipe brasileira conseguiu o segundo gol, o do alívio.

Aos 48 minutos do segundo tempo, Rafael Marques disparou completamente sozinho no ataque e prendeu a bola. 

Com o Rosário Central aberto, Allione recebeu completamente livre, deixou Álvarez e Sosa de lado, e empurrou para o fundo do gol. 

O Verdão garantiu a vitória após muito sufoco.

O Palmeiras lidera de forma isolada o Grupo 2 da Taça Libertadores da América, com quatro pontos ganhos. 

O Rosario Central, por sua vez, é o lanterna, com apenas um. 

Os uruguaios River Plate e Nacional dividem a segunda posição, com dois pontos cada. 

O River tem a vantagem no critério de desempate por ter marcado um gol a mais. 

A vitória do alívio. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Final, Palmeiras-SP (Brasil) 2 Rosário Central (Argentina) 0.

Pelo grupo 3, no La Bombonera Boca Juniors e Racing fizeram o clássico argentino com uma expectativa de um grande jogo, mas, o que se viu não foi bem isso.

Com o Estádio do Boca vazio ainda efeito da punição da Conmebol pela confusão no jogo contra River, na Libertadores de 2015, Schelotto estreou no comando do time Xeneize e viu Tévez e companhia saírem de campo com um 0 a 0 no placar.

As chances foram poucas para os dois lados: Lodeiro, ex-Corinthians e Botafogo, teve a oportunidade de balançar a rede para os donos da casa, Lisandro López, ex-Internacional, quase abriu o placar no início do jogo. 

O Racing, mesmo em noite ruim, deixa o clássico com um ponto e liderança isolado, deixando o Boca sem vitórias na competição continental.

Empate sem graça. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Final, Boca Juniors (Argentina) 0 Racing (Argentina) 0.

No outro jogo deste grupo, o Bolívar fazendo valer o fator casa, aplicou uma goleada impiedosa contra o Deportivo Cali.

No primeiro tempo, os bolivianos marcaram três gols.

Aos 3 minutos, Juan Carlos Arce recebeu cruzamento da esquerda, subiu e cabeceou para o fundo do gol.

O segundo gol não demorou acontecer.

Aos 19 minutos, Arce recebeu outra assistência primorosa, o camisa 17 dominou dentro da grande área pela direita, levou para o meio e bateu no canto para ampliar.

E aos 40 minutos, Capdevilla aproveitou cruzamento perfeito de Cardozo e acertou uma  cabeçada no cantinho esquerdo do goleiro Hernández.

Bolívar 3 a 0.

No segundo tempo, Cardozo, dominou e bateu de fora da área, no cantinho, sem chances para Hernández, aos 27 minutos.

Aos 33 minutos, Capdevilla coloca na cabeça do artilheiro Arce, que marcou o quinto da equipe boliviana.

Juan Carlos Arce comemorou mais que todos a goleada. Foram três gols do camisa 17, dois de cabeça e um com o pé esquerdo. 

A atuação de gala fez o atacante assumir a artilharia isolada da Libertadores, com quatro marcados já havia deixado sua marca na derrota por 4 a 1 contra o Racing na rodada de abertura. 

Primeiros três pontos na competição e direito a maior goleada.

Com o 5 a 0 diante do Deportivo Cali, na Bolívia, o Bolívar bateu dois resultados por 4 a 0 do Grêmio contra a Liga Deportiva Universitária de Quito, e do River Plate no Trujillanos.  

A noite do Arce. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Final, Bolívar (Bolívia) 5 Deportivo Cali (Colômbia) 0.

Reportagem: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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