Brasil se impõe, vira sobre Cuba e ganha fôlego por vaga em Paris.
Seleção faz seu melhor jogo no Pré-Olímpico, mostra força e brilha em vitória no Maracanãzinho.
A questão ia além da sobrevivência.
Para ir a Paris, o Brasil precisava evoluir.
E a resposta veio contra um eterno rival.
Na manhã desta sexta-feira (6), a seleção fez seu melhor jogo no Pré-Olímpico do Rio de Janeiro.
Começou atrás, mas se impôs ao longo do jogo rumo à virada.
Em 3 sets a 1, parciais 23/25, 25/18, 25/20 e 25/20, ganha fôlego em busca de uma vaga para as Olimpíadas de 2024.
O Brasil volta à quadra neste sábado (7), contra o Irã.
A seleção encara os rivais às 10 horas (horário de Brasília), com transmissão do sportv2, e cobertura completa do Globo Esporte.
Com a vitória sobre os cubanos, o Brasil chegou a subir momentaneamente para a segunda posição do grupo A do Pré-Olímpico, com quatro vitórias, uma derrota e 10 pontos.
A Itália, porém, recuperou o segundo posto ao vencer o Irã nesta sexta-feira (6).
Para ir a Paris, a seleção, então, segue precisando vencer seus dois últimos jogos, a despedida será no domingo (8), contra os próprios italianos.
Primeiro set - Brasil faz jogo duro, mas Cuba sai na frente: O saque de López na rede abriu o jogo.
Mas foram as duas pancadas de Darlan, no saque e no ataque, que incendiaram o Maracanãzinho naquele início.
O Brasil começou bem, mas, aos poucos, cedeu erros que permitiram Cuba passar à frente.
No ataque para fora de Honorato, 9/7 para os rivais.
Os donos da casa, no entanto, foram buscar.
Durante boa parte do set, os dois times se mantiveram colados no placar.
Era um jogo duro, como havia de ser.
Depois de um erro de Darlan, porém, Cuba abriu 21/19.
Renan, então, parou o jogo.
O Brasil voltou a buscar e empatou em 22/22, mas um ace de Herrera, pouco depois, deu o set point aos rivais.
Renan voltou a pedir tempo, e Lucão deu sobrevida à seleção. López, porém, fechou a conta: 25/23.
Segundo set - Brasil cresce e deixa tudo igual: Cuba se manteve à frente na volta à quadra.
O Brasil lutava. Em um ace no limite de Lucarelli, a seleção chegou ao empate em 10/10.
Na vibração de Bruninho, que salvou bola em ataque de Yant antes de Darlan soltar o braço, a seleção empatou em 12/12 mais uma vez.
Era o melhor momento brasileiro.
Com um erro de López e um bloqueio de Honorato, a seleção abriu 14/12.
Cuba, então, parou o jogo.
E o Brasil cresceu. Em uma nova pancada de Darlan, a seleção abriu 17/14.
Talvez fosse o melhor momento da equipe em toda competição.
Confiante, abriu 21/15 na diagonal de Lucarelli.
Cuba ainda tentou voltar à briga, mas não conseguiu.
No ataque para fora de López, tudo igual: 25/18.
Terceiro set - Brasil mantém embalo e abre vantagem: Darlan abriu a conta na volta à quadra.
Um bloqueio de Lucão aumentou a vantagem para 3/0 pouco depois. A seleção manteve o ritmo. No ace de Lucarelli, 6/2 no placar.
A cravada de Honorato subiu a conta para 9/4.
Cuba, então, parou o jogo.
Quis tentar voltar à briga e evitar que o Brasil disparasse na frente.
Até diminuíram a diferença por um momento, mas os donos da casa seguiram firmes.
Em mais um erro de ataque de Herrera, o Brasil disparou em 17/11.
Cuba parou o jogo mais uma vez.
Mas os donos da casa seguiram firmes.
Diante da vontade rival de reagir, souberam explorar a força de Darlan para abrir 20/16.
Os cubanos, na marra, fizeram a diferença cair para 21/19.
O Brasil não se abalou.
Com dois aces em sequência, Darlan fechou a conta em 25/20.
Quarto set - Brasil fecha a conta e faz a festa: Cuba tentou reagir.
Saiu na frente, mas o Brasil logo deixou tudo igual: 4/4.
No bloqueio de Flávio, tomou a dianteira, mas viu os rivais abrirem 9/7 pouco depois.
A seleção ainda sofreu um susto com Bruninho, que deixou a quadra com dores no tornozelo.
A diferença, porém, não durou muito.
Darlan e Honorato, no saque, deixaram tudo igual uma vez mais. Demorou um pouco, mas o Brasil tomou a dianteira.
Um novo bloqueio de Flávio fez a seleção marcar 16/15.
Darlan, em mais uma pancada no saque, fez 17/15 na sequência.
Cuba, então, parou o jogo mais uma vez.
Mas o jovem oposto parecia imparável àquela altura.
Em um novo ataque, marcou 19/16 e fez a torcida explodir.
O roteiro, então, seguiu até o fim.
Em 25/20, fim de jogo e festa no Maracanãzinho.
Escalações:
Brasil: Bruninho, Darlan, Flávio, Lucão, Honorato e Lucarelli. Líbero: Thales.
Entraram: Cachopa e Adriano.
Cuba: Thondike, Herrera, Concepcion, Alonso, Lopez e Yant.
Líbero: Garcia.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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