Nos pênaltis, Atlético-CE supera Ferroviária na Fonte e consegue vaga na Série C.
Após errar cobrança, goleiro Carlão vai bem nas alternadas, defende chute de Marquinhos e garante acesso da Águia da Precabura.
O goleiro Carlão viveu todas as emoções na partida deste domingo, na Fonte Luminosa, entre Ferroviária e Atlético-CE.
O jogo foi 0 a 0 nos 90 minutos graças a duas boas intervenções do camisa 1 da Águia da Precabura.
Sem vencedor no tempo normal, já que a ida, no Ceará, foi 1 a 1, o duelo foi para os pênaltis.
Quando teve a chance de fechar a disputa, na quinta cobrança, Carlão errou a penalidade.
Depois, nas alternadas, fez duas defesas bonitas e garantiu o inédito acesso à Série C para o Atlético-CE, que venceu por 4 a 3.
Fundado em 1997 como Uniclinic, o agora Atlético-CE tem apenas títulos das divisões inferiores do Ceará.
Em sua terceira Série D do Brasileiro, fez história neste domingo (17) e conseguiu alcançar o terceiro nível do futebol nacional.
A Águia entra para um seleto grupo do futebol cearense e se junta a Floresta e Ferroviário na Série C de 2022.
Acima, só a dupla Ceará e Fortaleza, que está na elite brasileira.
Sua campanha até o momento na quarta divisão tem sete vitórias, sete empates e seis derrotas.
Foi a segunda vez que o time do Ceará decidiu uma vaga em penalidade nesta Série D.
Além da Ferroviária, o Atlético já tinha despachado o Juazeirense dessa forma, na segunda fase.
A Ferroviária disputou a Série D pela quarta vez consecutiva.
Na atual edição, a Locomotiva chegou mais longe, após insucessos em 2018, 2019 e 2020.
Perdeu nos pênaltis para o Atlético-CE, mas encerrou sua campanha com uma invencibilidade de 19 partidas, foram 12 vitórias, sete empates e apenas uma derrota, na estreia, para o Uberlândia.
Por conta da boa campanha no Paulistão 2021, a AFE (Associação Ferroviária de Esportes) já tem vaga garantida para a edição 2022 da quarta divisão do futebol brasileiro.
Após um primeiro tempo movimentado no jogo de ida, os 45 minutos iniciais da volta não chegaram perto do que foi a partida em Horizonte-CE.
Com muito estudo e certo receio das duas equipes, a única chance foi do time da casa, em ótimo passe de Diogo para Júlio Vitor, que bateu rasteiro, na cara do gol, mas foi parado por grande defesa de Carlão.
Depois da parada técnica, na metade da etapa inicial, o receio aumentou de lado a lado, e os times basicamente trocaram passes até o árbitro apitar o fim da etapa.
Diferente da primeira etapa, o segundo tempo foi mais aberto, apesar de também ter sido mais nervoso.
O Atlético, fora de casa, optou por se defender e brigar pela disputa em pênaltis, enquanto a Ferroviária partiu para cima com tudo, inclusive com a troca do zagueiro Gustavo Medina pelo atacante Jefinho.
Apesar disso, o time não criou muitas chances claras, e a melhor delas foi para fora, em cobrança de falta de Júlio Vitor.
Em dia apagado, o atacante foi substituído no final e não participou da decisão de pênaltis.
A Águia, que segurou o empate, conseguiu o que buscava e se deu melhor.
Pelo Atlético-CE, acertaram as cobranças Edgar, Hércules, Waldson e Claudivan, enquanto desperdiçaram Itapajé, Carlão e Nailton.
Na Ferroviária, converteram as penalidades Léo Castro, Bernardo e Léo Rigo, enquanto Alisson Taddei, Jefinho, Ian Luccas e Marquinhos perderam suas cobranças.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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