São Paulo faz jogo trágico e perde para o Red Bull Bragantino.
Time da casa faz ótima partida em noite de falhas, expulsão e bate-boca no adversário.
Não parecia o líder do Campeonato Brasileiro.
O São Paulo fez uma partida trágica e levou 4 a 2 do Red Bull Bragantino na noite desta quarta-feira (6), em Bragança Paulista.
Mesmo assim, manteve a vantagem de sete pontos na liderança, graças à derrota do Flamengo para o Fluminense. Claudinho, Raul, Fabrício Bruno e Artur fizeram os gols dos vencedores.
O Tricolor descontou com Tchê Tchê (que se envolveu em forte bate-boca com o técnico Fernando Diniz e, para piorar, foi expulso na etapa final) e Gonzalo Carneiro.
O São Paulo estacionou nos 56 pontos, mas manteve sete pontos de vantagem na liderança, já que o Atlético-MG não jogou na rodada e o Flamengo perdeu para o Fluminense.
Os concorrentes, porém, têm um jogo disputado a menos.
O Red Bull Bragantino, com a vitória, foi a 34 pontos, em décima segunda posição.
O São Paulo volta a campo no domingo (10).
Às 16 horas (horário de Brasília), tem clássico com o Santos no Morumbi.
Um dia depois, o Red Bull Bragantino recebe o Atlético-MG às 20 horas (horário de Brasília).
Fernando Diniz e Tchê Tchê tiveram um forte bate-boca no primeiro tempo.
Foi possível escutar o treinador chamando o volante de “ingrato” e “mascaradinho”.
Mesmo com a discussão, o atleta seguiu em campo, e acabou expulso no segundo tempo, acusado de agredir Cuello, do Bragantino.
Foi uma insanidade.
Com 17 minutos do primeiro tempo, já haviam saído quatro gols, e o São Paulo, em pane completa, perdia por 3 a 1.
Os gols do Bragantino ocorreram dos jeitos mais variados: o primeiro, de Claudinho, aproveitando erro de Daniel Alves na saída de bola; o segundo, de Raul, em rápido contra-ataque.
O terceiro, de Fabrício Bruno, em jogada aérea.
Entre eles, quando o jogo estava 2 a 0, o São Paulo teve boa trama ofensiva e descontou com Tchê Tchê.
E o cenário poderia ter sido muito pior para os tricolores: aos 25 minutos do primeiro tempo, o Bragantino tinha oito finalizações, contra uma do adversário.
Com o tempo, porém, o São Paulo conseguiu entrar minimamente no jogo.
E até conseguiu mais um gol, com Brenner, mas o VAR anulou o lance por impedimento de Vitor Bueno.
O Red Bull Bragantino, ligado o tempo todo, seguiu criando chances, e Artur teve duas para ampliar: perdeu a primeira, marcou a segunda.
Diego Costa repetiu Daniel Alves e falhou na saída de bola.
O atacante recebeu às costas da zaga e deslocou Tiago Volpi: 4 a 1.
O Bragantino não baixou o ritmo no segundo tempo e seguiu dominando o São Paulo.
Sucederam-se lances perigosos que poderiam ter aumentado o placar: com Artur, com Claudinho, com Cuello, com Edimar.
Tiago Volpi fez boas defesas.
E tudo piorou quando Tchê Tchê foi expulso, acusado de agredir Cuello.
O São Paulo, passivo, inoperante, completamente perdido, não conseguia reagir, mal chegava perto da área adversária.
No desespero, Diniz mandou a campo nomes pouco usados, como Tréllez e Gonzalo Carneiro.
O segundo, no último lance, aproveitou sobra na área e descontou, em lance confirmado pelo VAR.
A saída de bola desde a área defensiva, como gosta Fernando Diniz, tem lá seus perigos.
E o São Paulo pagou o preço do risco contra o Red Bull Bragantino.
Daniel Alves foi desarmado, e Claudinho mandou para o gol.
E o quarto gol do Bragantino também saiu em um erro de saída de bola do São Paulo.
Desta vez, a falha foi de Diego, e Artur completou para o gol.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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