Cadê o VAR?
Boca Juniors e Santos ficam no zero em primeira semi da Taça Libertadores da América.
Em duelo equilibrado, Peixe controla rival, cria suas chances, mas peca na pontaria, e reclama de pênalti em Marinho não marcado pelo árbitro Roberto Tobar.
Boca Juniors e Santos ficaram no 0 a 0 na noite desta quarta-feira (6), na Bombonera, pelo jogo de ida das semifinais da Taça Libertadores da América.
Um duelo que poderia ter resultado ainda melhor ao Peixe se o árbitro Roberto Tobar tivesse marcado pênalti de Izquierdoz em Marinho, no segundo tempo, num lance checado pelo VAR mas que não chegou a ser observado por Tobar no vídeo à beira do gramado.
Lance polêmico à parte, foi um duelo brigado no meio de campo, com algumas chances claras dos dois lados, chute na trave de Villa e finalização "furada" de Marinho, por exemplo.
A decisão da vaga na final, porém, fica para a Vila Belmiro na próxima quarta-feira (13).
Santos e Boca Juniors voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (13), às 19h15 (horário de Brasília), na Vila Belmiro.
Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto qualquer empate com gols ou vitória do Boca Juniors dão a vaga aos argentinos, gol fora de casa é critério de desempate.
Ao Peixe, só a vitória interessa para avançar no tempo normal.
Independentemente do que acontecer na próxima quarta-feira (13), o Santos terminará a Taça Libertadores da América sem uma derrota sequer fora de casa.
Assim como já havia feito em Quito, contra a Liga Deportiva Universitária (LDU) de Quito, e em Porto Alegre, na Arena do Grêmio, o Peixe não se intimidou longe da Vila Belmiro e controlou o Boca Juniors em muitos momentos da partida.
Em seis jogos como visitante, foram quatro vitórias e dois empates.
Não fossem a falta de pontaria e o pênalti não marcado, a equipe de Cuca poderia voltar ao Brasil com resultado excelente.
Um jogo controlado, no limite das duas equipes, brigado, com cara de Taça Libertadores da América.
Santos e Boca Juniors tentaram o domínio do meio-campo e só atacaram na segurança, o time da casa levou perigo em falhas individuais do Peixe, como uma saída errada de Lucas Veríssimo que terminou em chute na trave de Villa e um erro de Luan Peres que foi salvo pelo próprio Veríssimo.
No ataque, o Santos de Cuca contou com um Soteldo inspirado, entre o meio e a esquerda, enfileirando adversários e quebrando linhas de marcação.
Mesmo assim, faltou finalizar mais: e nesse quesito, Marinho acabou pecando.
Villa, com imposição física e velocidade, deu trabalho a Pará e depois a Felipe Jonatan.
O 0 a 0 foi justo.
O Boca Juniors voltou na pressão, criando uma boa chance com Salvio logo no primeiro minuto.
A esse lance, seguiu-se um breve domínio dos argentinos, que aproveitaram a marcação mais frouxa do Santos e passaram a rondar a área defendida por John.
O Peixe melhorou, curiosamente, quando um de seus craques saiu, Soteldo deu lugar a Sandry, que rearrumou o meio-campo e deixou a equipe mais segura.
Então, com a bola nos pés, o time conseguiu trocar passes e levar perigo ao goleiro Andrada em chutes de Marinho, Sandry e Lucas Braga.
Depois, num ataque em velocidade, Marinho foi derrubado na área por Izquierdoz, mas o árbitro nada marcou.
O empate sem gols ficou de bom tamanho para os dois lados.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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